Cámping el lenguaje

Prácticas discursivas de streamers del juego Dead By Daylight

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7726.2021.3.40704

Palabras clave:

Círculo de Bajtin, Dialogismo, Game Studies, Streamers, Dead By Daylight

Resumen

Los jugadores del juego Dead By Daylight (DBD) enuncian un lenguaje sociotípico que produce comunicabilidad en un espacio-tiempo de signos que dialoga con varios temas horribles. Desde este contexto, este artículo presenta los resultados de una investigación que tuvo como objetivo investigar los modos de articulación del lenguaje que surgen de las prácticas discursivas en la interacción con el juego DBD. El corpus se compone de recortes de cuatro flujos de la plataforma Facebook Gaming, con un total de 8 muestras. El análisis, basado en la concepción dialógica del discurso del Círculo de Bajtin, movilizó conceptos como heterogeneidad del lenguaje, dialogismo, heterodiscurso. Los resultados destacaron algunas estrategias lingüísticas empleadas, incluyendo siglas, cambios de significado y la movilización de préstamos de palabras extranjeras.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria de Lourdes Rossi Remenche, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Curitiba, PR, Brasil.

Pós-doutora em Educação pela Universidade do Minho (UM), em Braga, distrito de Braga, Portugal; Doutora em Linguística pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), em São Paulo, SP, Brasil. Professora Associada do Departamento de Linguagem e Comunicação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, PR, Brasil; e Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Linguística Aplicada (GRUPLA).

Gilmar Montargil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Mestre em Estudos da Linguagem pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, PR, Brasil; mestrando em Comunicação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em Porto Alegre, RS, Brasil; membro do Núcleo de Pesquisa Corporalidades do Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação (GPESC).

Citas

ALVES, Ieda Maria. Neologismo. Criação lexical. São Paulo: Ática, 1994.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução feita a partir do francês por Maria Emsantina Galvão G. Pereira, revisão da tradução de Marina Appenzellerl. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BAKHTIN, Mikhail. O Freudismo: um esboço crítico. Tradução de Paulo Bezerra. Perspectiva: São Paulo. 2019a.

BAKHTIN, Mikhail. Os Gêneros do Discurso. Tradução do russo por Paulo Bezerra Editora 34: São Paulo, 2016.

BAKHTIN. Mikhail. Problemas de poética de Dostoiévski. 5. ed. São Paulo: Forense Universitária, 2010.

BAKHTIN. Mikhail. Teoria do romance I: a estilística. Tradução do russo por Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2015.

BAKHTIN. Mikhail. Teoria do romance III: o romance como gênero literário. Tradução do russo por Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2019b.

BELK, Russel. Extended Self in a Digital World. Journal of Consumer Research, [S. l.], v. 40, n. 3, p. 477-500, oct. 2013.

COCQ, Michel. Constitution et exploitation du capital communitaire: Le travail des streamers sur la plateforme Twitch. La nouvelle revue du travail, Paris, France, n. 13, 2018.

COELHO, Dayanny. Os neologismos nas redes sociais: inovações lexicais de origem inglesa. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Universidade Federal de Goiás, Catalão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, Catalão, 2018.

Di FANTI, Maria da Glória Corrêa. A linguagem em Bakhtin: pontos e pespontos. VEREDAS – Rev. Est. Ling, Juiz de Fora, v. 7, n. 1/2, p. 95-111, jan./dez. 2003.

De PAULA, Luciane; LUCIANO, José A. R. Dialogismo verbovicovisual: uma proposta Bakhtiniana. Revista Polifonia, Cuiabá, MT, v. 27, n. 49, p. 15-46 out./dez. 2020.

DEAD BY DAYLIGHT. Behavior Interactive. Jogo Eletrônico. 2016-2021.

DUFFY, Brooke Erin; POELL, Thomas; NIEBORG, David B. Platform Practices in the Cultural Industries: Creativity, Labor, and Citizenship. Social Media + Society, [S. l.], v. 5, n. 4, p. 1-8, out. 2019.

FALCÃO, Thiago; MARQUES, Daniel; MUSSA, Ivan. BOYCOTTBLIZZARD: capitalismo de plataforma e a colonização do jogo. Contracampo, Niterói, v. 39, n. 2, p. 59-78, abr./jul. 2020.

FERNANDEZ-VARA, Clara. Introduction to game analysis. 2. ed. London: Routledge, 2019.

GEE, James Paul. Identity as analytic lens for research in education. Review of Research in Education, [S. l.], v. 25, p. 99-125, 2000.

GENNEP, Arnold van. Os ritos de passagem: estudo sistemático dos ritos da porta e da soleira, da hospitalidade, da adoção, gravidez e parto, nascimento, infância, puberdade, iniciação, coroação, noivado, casamento, funerais, estações, etc. 2. ed. Tradução de Mariano Ferreira, apresentação de Roberto da Matta. Petrópolis: Vozes, 2011.

GRILLO, Sheila; AMÉRICO, Ekaterina Vólkova. Glossário. In: VOLÓCHINOV, Valentin. Marxismo e filosofia da linguagem. Problemas fundamentais do método sociólogico na ciência da linguagem. 1. ed. Tradução de Sheila Grillo e Ekaterina Volkóva Américo. Editora 34: São Paulo. 2017. p. 353-368.

HALLOWEN. Direção de Jonh Carpenter. Estados Unidos: Falcon Internacional Pictures, 1978. VHS (1 h 38 min).

HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 1. ed. Tradução João Paulo Monteiro; revisão da tradução Newton Cunha. São Paulo: Perspectiva, 2019.

JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2011.

JOGOS Mortais. Direção de James Wan. Estados Unidos: Paris Filmes, 2004. DVD (1h 44 min).

JØRGENSEN, Kristine. Gameworld Interfaces. Cambridge: MIT Press, 2013.

MANDY MESS. Vod de streams. Facebook Gaming, Facebook. 2020. Disponível em: https://www.facebook.com/MandyMessDrag. Acesso em: 11 nov. 2020.

MARKMAN, Alex. How Dead By Daylight Created the Ultimate Horror Crossover. Screen Rant, 30 out. 2020. Disponível em: https://screenrant.com/dead-daylight-best-horror-crossover-game-mathieu-cote/ Acesso em: 20 nov. 2020.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997.

MEDVIÉDEV, Pável Nikoláievitch. O método formal nos estudos literários: introdução crítica a uma poética sociológica. Tradução de Sheila Camargo Grillo e Ekaterina Volkóva Américo. São Paulo: Contexto, 2012.

MOLINARI, Milena de Paula; DEMARQUE, Estela; SILVA, Maria Cristina Parreira. A unidade lexical crush e seus usos: inglês, português do Brasil e francês. Acta Scientiarum. Language and Culture, Maringá, v. 41, n. 2, p. 1-10, 2019.

MURIEL, Daniel; CRAWFORD, Garry. Video Games as Culture: considering the role and importance of video games in contemporary society. New York: Routledge, 2018.

NEWZOO. 2018 Global Market Game. Global Games Market Report. Amsterdão, Netherlands, Apr. 2018.

NICOLE DIRETORA. Vod de streams. Facebook Gaming, Facebook, 2020. Disponível em: https://www.facebook.com/NicoleDiretora. Acesso em: 3 nov. 2020.

NITSCHE, Michael. Video games spaces: image, play, and structure in 3D worlds. Massachusetts: MIT Press, 2009.

O MASSACRE da serra elétrica. Direção de Tobe Hooper. Texas, Estados Unidos: Vortex, 1974 VHS (1 h 23 min).

ORTEGA Y GASSET, José. A rebelião das massas. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

PAREDES, Luciene Cristina; FERREIRA, Giselle Vasconcellos dos Santos; GOMES, Nataniel dos Santos. A linguagem dos jogos de vídeo game e sua influência na formação de neologismos: reflexões preliminares sob a perspectiva da linguística. Revista Philologus, Rio de Janeiro, ano 22, n. 66 (supl.), p. 191-200, set./dez. 2016.

ROCHA, Camila Maria Corrêa. A web como o banco de dados mais rico em amostras da norma coloquial: as expressões idiomáticas. Forúm Linguístico, Florianópolis, v. 17, n. 3, p. 4992-5003, jul./set. 2020.

RUBERG, Bonnie. The Queer Games Avant-Garde: How LGBTQ Game Makers Are Reimagining the Medium of Video Games. Duke University Press Books. 2020.

SAMIRA CLOSE. Vod de streams. Facebook Gaming, Facebook, 2020. Disponível em: https://www.facebook.com/samiraclose/videos/?ref=page_internal. Acesso em: 1 nov. 2020.

SHAW, Adrienne. Do you identify as a gamer? Gender, race, sexuality, and gamer identity. New Media & Society, [S. l.], v. 1, n. 14, p. 28-44, 2012.

STEINBERG, Martha. Neologismos de língua inglesa. São Paulo: Nova Alexandrina, 2003.

TAYLOR, T. L. Twitch and the work of play. American Journal of Play, Rochester, New York, v. 11, n. 1, p. 65-84, 2018a.

TAYLOR, T. L. Princeton: Princeton University Press, 2018b.

VOGLER, Christopher. A jornada do escritor: estruturas míticas para contadores de histórias e roteiristas. Rio de Janeiro: Ampersand, 1997.

VOLÓCHINOV, Valentin. Marxismo e filosofia da linguagem. Problemas fundamentais do método sociólogico na ciência da linguagem. 1. ed. Tradução de Sheila Grillo e Ekaterina Volkóva Américo. Editora 34: São Paulo, 2017.

WANESSA WOLF. Vod de streams. Facebook Gaming, Facebook, 2020. Disponível em: https://www.facebook.com/wanessawolf/videos/?ref=page_internal. Acesso em: 2 nov. 2020.

WESLLEY LIVES. Vod de streams. Facebook Gaming, Facebook, 2020. Disponível em: https://web.facebook.com/weslleybrozin. Acesso em: 1 nov. 2020.

WOODCOCK, Jamie; JOHNSON, Mark R. The Affective Labor and Performance of Live Streaming on Twitch.Tv. Television e New Media, [S. l.], v. 20, n. 8, p. 813-823, 2019.

Publicado

2021-12-31

Cómo citar

Remenche, M. de L. R. ., & Montargil, G. (2021). Cámping el lenguaje: Prácticas discursivas de streamers del juego Dead By Daylight. Letras De Hoje, 56(3), 668–685. https://doi.org/10.15448/1984-7726.2021.3.40704

Número

Sección

Dossiê: Estudos Bakhtinianos Contemporâneos