A crítica dialética de Theodor Adorno ao fascismo: implicações no campo formativo

Autores

  • Sinésio Ferraz Bueno Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.15448/1981-2582.2017.3.25982

Palavras-chave:

Theodor Adorno. Fascismo. Teoria Crítica. Unheimlich. Psicanálise.

Resumo

A análise de Theodor W. Adorno ao fascismo aparece como um dos temas mais importantes da Teoria Crítica, pois esse filósofo dedicou ao assunto uma parte expressiva de sua obra intelectual. Nessa reflexão, o conceito freudiano de unheimlich teve um papel fundamental, pois permitiu a compreensão da relação ambivalente no que diz respeito a estranhos e estrangeiros, na consideração de que o diferente repele e ao mesmo tempo é internamente familiar. Na análise crítica de Adorno sobre o fascismo, a estigmatização da diferença, impulsionada pela incapacidade de compreensão e aceitação dos próprios conteúdos pulsionais do sujeito, acarreta o desenvolvimento de fortes tendências de segregação, que adquirem coloração fascista sempre que se manifestam como oposições in-group e out-group. Este artigo pretende repercutir a importância dessa análise no campo educativo, em especial no que se refere a possibilidades autorreflexivas no campo formativo.

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Biografia do Autor

Sinésio Ferraz Bueno, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Possui graduação em HISTÓRIA pela Universidade de São Paulo(1989), mestrado em HISTÓRIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO pela Universidade de São Paulo(1994) e doutorado em HISTÓRIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO pela Universidade de São Paulo(2000). Atualmente é Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Filosofia. Atuando principalmente nos seguintes temas:EDUCAÇÃO, FILOSOFIA, QUALIDADE TOTAL, TEORIA CRÍTICA. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=E819259

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Publicado

2017-12-31

Como Citar

Bueno, S. F. (2017). A crítica dialética de Theodor Adorno ao fascismo: implicações no campo formativo. Educação, 40(3), 492–500. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2017.3.25982