Pedagogia: para quê? Desafios contemporâneos à formação para afirmação da diversidade humana
DOI:
https://doi.org/10.15448/1981-2582.2017.1.24299Palavras-chave:
Educação inclusiva. Educação Especial. Formação do(a) pedagogo(a).Resumo
O movimento atual da educação inclusiva considera essencial a todos os(as) estudantes a experiência do convívio das diferenças no mesmo espaço escolar, sendo possível assumir como centralidade do trabalho pedagógico as diferenças
humanas. Quanto a isso, é importante ressalvar que a formação do(a) pedagogo(a) se encontra diante desse desafio. Este artigo tem por objetivo refletir sobre os impactos das atuais políticas públicas de educação inclusiva no âmbito da
modalidade Educação Especial, nos cursos de licenciatura em Pedagogia, na contemporaneidade, a fim de contribuir para a possibilidade de emancipação e autorreflexão crítica da diversidade humana.
Downloads
Referências
ADORNO, Theodor Wiesengrund. Educação para emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
______. Palavras e sinas: modelos críticos 2. Petropólis, RJ: Vozes, 1995a.
______. Teoria da semicultura. In: Educação e Sociedade, Campinas, n. 56, p. 388-411, dez. 1996.
______. Minima moralia. Trad. de Luiz Eduardo Bicca. 2. ed. São Paulo: Ática, 1993.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
______. Câmara da Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília, DF, 2001.
______. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura. Brasília, DF, 2006.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/Seesp, 2008.
______. Ministério da Educação. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências.
BARRETO, Maria Aparecida Santos Corrêa. As políticas de formação do professor e a construção de processos educativos inclusivos: dilemas e possibilidades. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; JESUS, Denise Meyrelles de (Org.). Avanços em políticas de inclusão: o contexto da educação especial no Brasil e em outros países. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2009. p. 175-189.
COSTA, Valdelúcia Alves da. Formação e teoria crítica da Escola de Frankfurt: trabalho, educação, indivíduo com deficiência. Niterói, Eduff, 2005.
______. Os processos de inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais: políticas e sistemas. Rio de Janeiro: Unirio/Cead, 2007.
______. Formação de professores e sua relação com a educação inclusiva: desafios à experiência teórica na práxis pedagógica. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 28, n. 52, p. 405-416, maio/ago. 2015. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5902/1984686X9628>. Acesso em: 15 fev. 2016.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. A Declaração de Bolonha e o sistema de graus no ensino superior. Bolonha, 2002. Disponível em: <https://dre.pt/application/file/1817968>. Acesso em: 15 mar. 2015.
AMASCENO, Allan Rocha. Educação inclusiva e organização da escola: projeto pedagógico na perspectiva da teoria crítica. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro, 2010.
______. Educação inclusiva e a organização da escola: perspectivas críticas e desafios políticos do projeto pedagógico. Rio de Janeiro: Abrace um aluno escritor/Capes, 2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 23. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FIGUEIREDO, Rita Vieira de. A formação de professores para a inclusão dos alunos no espaço pedagógico da diversidade. In: MANTOAN, Maria Teresa Égler (Org.). O desafio das diferenças nas escolas. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.p. 141-145.
LIBÂNEO, José Carlos; PIMENTA, Selma Garrido. Formação dos profissionais da educação: visão crítica e perspectivas de mudança. In: PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
PEÇAS, Américo. Uma escola acolhedora, uma educação inclusiva. In: LINHARES, Célia; TRINDADE, Maria Nazaret (Org.). Compartilhando o mundo com Paulo Freire. São Paulo: Cortez, 2003.
SANTOS, Boaventura de Souza. Por que é tão difícil construir uma teoria crítica? In: Revista Crítica de Ciências Sociais, aculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Centro de Estudos Sociais. n. 54, jun. 1999. Disponível em: <http://www.boaventuradesousasantos.pt/pages/pt/artigos-emrevistas-científicas.php>. Acesso em: 29 ago. 2014.
UNESCO. Declaração de Salamanca e suas linhas de ação sobre necessidades educacionais especiais. Brasília: Corde, 1994.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Educação implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Educação como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.