Condenando políticos corruptos?

Análise quantitativa dos julgamentos de prefeitos municipais pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (1992-2016)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2020.2.37222

Palavras-chave:

Corrupção, Poder Judiciário, Accountability, Prefeitos., Rio Grande do Sul

Resumo

O artigo contribui para o debate sobre comportamento judicial em casos de corrupção. Ele indaga sob quais condições integrantes do Poder Judiciário condenam autoridades políticas acusadas de corrupção e por que algumas autoridades são tratadas mais severamente do que outras. Para tanto, ele analisa todos os 1.716 casos julgados pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, primeiro órgão especializado no julgamento de crimes de prefeitos municipais instituído no Brasil, em 1992, até 2016. O artigo examina o impacto de três grupos de hipóteses, relativas ao perfil dos prefeitos acusados, às características socioeconômicas dos municípios e ao funcionamento das instituições dos sistemas de justiça. Testadas por meio de técnicas descritivas e multivariadas, a análise sugere que o último grupo de variáveis exerce maior impacto sobre a chance de condenação criminal de prefeitos, e que as demais variáveis exibem impacto mais reduzido ou estatisticamente insignificante.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliane Sant'Ana Bento, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), São Leopoldo, RS, Brasil.

Professora do Curso de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), São Leopoldo, RS, Brasil. Bacharel em Direito e em Ciências Sociais, Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil. Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil.

Luciano Da Ros, Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), Florianópolis, SC, Brasil.

Professor adjunto do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), Florianópolis, SC, Brasil. Bacharel em Direito e Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil.Doutor em Ciência Política pela University of Illinois at Chicago (UIC), EUA e pós-doutor em Ciência Política na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil.

Bruno Alex Londero, Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (Tcers), Porto Alegre, RS, Brasil

Professor dos Cursos de Ciências Contábeis e Direito da Faculdade Cenecista (Cnec), Gravataí, RS, Brasil. Bacharel em Direito e em Ciências Contábeis e Especialista em Gestão Pública pela Universidade Federal de Santa Maria (Ufsm), Santa Maria, RS, Brasil.Especialista em Contabilidade Pública pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza (FGF), Fortaleza, CE, Brasil.Mestre em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil.

Referências

Adorno, Sérgio. 1995. Discriminação racial e justiça criminal em São Paulo. Novos Estudos Cebrap 43: 45-63.

Adut, A. 2004. Scandal as norm entrepreneurship strategy: corruption and the french investigating magistrates. Theory and Society 33 (5): 529-578. https://doi.org/10.1023/B:RYSO.0000045718.42431.7d.

Alt, James E. e David D. Lassen. 2014. Enforcement and public corruption: evidence from the American States. Journal of Law, Economics & Organization 30 (2): 306-338. https://doi.org/10.1093/jleo/ews036.

Ang, Milena. 2017. Corrupting accountability: elite control and corruption prosecution in comparative perspective. Tese em Ciência Política, University of Chicago, Chicago, Illinois, EUA.

Aranha, Ana Luiza M. e Fernando Filgueiras. 2016. Instituições de accountability no Brasil: mudança institucional, incrementalismo e ecologia processual. Cadernos Enap 44: 1-51.

Arantes, Rogério B. 2018. Mensalão: um crime sem autor? In Justiça no Brasil: às margens da democracia, organizado por Marjorie C. Marona, e Andrés Del Rio Belo, 308 – 411. Belo Horizonte: Arraes.

Arantes, Rogério B. 2011. The federal police and the Ministério Público. In Corruption and democracy in Brazil: the struggle for accountability, edited by Timothy J. Power, and Matthew M Taylor, 184 - 217. South Bend: University of Notre Dame Press.

Arantes, Rogério B. 1997. Judiciário e política no Brasil. São Paulo: Educ.

Bento, Juliane S. 2017. Julgar a política: lutas pela definição da boa administração pública no Rio Grande do Sul (1992-2016). Tese em Ciência Política, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Bovens, Mark. 2007. Analyzing and assessing accountability: a conceptual framework. European Law Journal 13 (4): 447-468. https://doi.org/10.1111/j.1468-0386.2007.00378.x .

Castro, Alexandre Samy de. 2018. Professional background and judicial behavior in Brazil. SSRN Eletronic Journal. https://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3131860.

Codato, Adriano, Luiz Domingos Costa, e Lucas Mássimo. 2014. Classificando ocupações prévias à entrada na política: uma discussão metodológica e um teste empírico. Opinião Pública 20 (3): 346-362. https://doi.org/10.1590/1807-01912014203346.

Cordis, Adriana S. and Jeffrey Milyo. 2016. Measuring public corruption in the United States: evidence from administrative records of federal prosecutions. Public Integrity 18 (2): 127-148. https://doi.org/10.1080/10999922.2015.1111748 .

Costa, Arthur M. T., Bruno A. Machado e Cristina Zackseski. 2016. A investigação e a persecução penal da corrupção e dos delitos econômicos: uma pesquisa empírica no sistema de justiça federal. Brasília: ESMPU.

Da Ros, Luciano. 2019. Accountability legal e corrupção. Revista da CGU 11 (20): 1251-1275. https://doi.org/10.36428/revistadacgu.v11i20.175 .

Da Ros, Luciano. 2018. As instituições estaduais de controle externo das prefeituras municipais no Brasil. In A política, as políticas e os controles: como são governadas as cidades brasileiras, organizado por André Marenco dos Santos e Maria Izabel Noll, 185 - 210. Porto Alegre: Tomo Editorial.

Da Ros, Luciano. 2017. Em que ponto estamos? Agendas de pesquisa sobre o supremo Tribunal Federal no Brasil e nos Estados Unidos. In Sociologia Política das instituições judiciais, organizado por Fabiano Engelmann, 57 - 97. Porto Alegre: Ed. Ufrgs-Cegov.

Da Ros, Luciano. 2014. Mayors in the dock: judicial responses to local corruption in Brazil. 2014. Tese em Ciência Política, University of Illinois, Chicago, Illionis, EUA.

Da Ros, Luciano e Matthew C. Ingram. 2019. Power, activation, decision making, and impact: subnational judicial politics in Brazil. In Research handbook on law and courts, organizado por Susan Sterett and Lee Walker, 252 - 266 . Cheltenham: Edward Elgar.

Da Ros, Luciano e Matthew C. Ingram. 2018. Law, courts, and judicial politics. In Routledge handbook of brazilian politics, organizado por Barry Ames, 339-357.New York: Routledge.

Della Porta, Donatella. 2001. A judges’ revolution? Political corruption and the judiciary in Italy. European Journal of Political Research 39 (1): 1-21. https://doi.org/10.1111/1475-6765.00567.

Della Porta, Donatella, e Alberto Vannucci. 2007. Corruption and anti-corruption: the political defeat of ‘Clean hands’ in Italy. West European Politics 30 (4): 830-853. https://doi.org/10.1080/01402380701500322.

Epp, Charles R. 1998. The rights revolution: lawyers, activists, and supreme courts in comparative perspective. Chicago: University of Chicago Press.

Epstein, Lee e Jack Knight. 1998. The choices justices make. Washington: Congressional Quarterly Press.

Epstein, Lee e Stephanie A. Lindquist, orgs. 2017. The Oxford handbook of U.S. judicial behavior. Oxford: Oxford University Press.

Fontoura, Luísa Zanini da. 2019. A justiça de Curitiba em números: uma análise quantitativa das sentenças proferidas pela operação Lava-jato no Paraná (2014-2018). Dissertação em Políticas Públicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Garraud, Philippe. 2001. La politique à l’épreuve du jugement judiciaire: la pénalisation croissante du politique comme “effet induit” du processus d’autonomisation de l’institution judiciaire. In Juger la politique, organizado por Jean-Louis Briquet e Philippe Garraud. Rennes: Presses Universitaire de Rennes. https://doi.org/10.4000/books.pur.24754.

Gehrke, Manoel. 2018. Eleições e corrupção nas prefeituras brasileiras. In A política, as políticas e os controles: como são governadas as cidades brasileiras, organizado por André Marenco dos Santos e Maria Izabel Noll, 171 - 184. Porto Alegre: Tomo Editorial.

González-Ocantos, Ezequiel e, Viviana Barybar Hidalgo. 2019. Lava-jato beyond borders: the uneven performance of anticorruption judicial efforts in Latin America. Taiwan Journal of Democracy 15 (1): 63–89.

Gordon, Sanford C. 2009. Assessing partisan bias in federal public corruption prosecutions. American Political Science Review 103 (4): 534-554. https://doi.org/10.1017/S0003055409990207.

Gradel, Thomas J. e Dick Simpson. 2015. Corrupt Illinois: patronage, cronyism, and criminality. Springfield: University of Illinois Press.

Hilbink, Lisa, e Matthew Ingram C. 2019. Courts and rule of law in developing countries. In Oxford research encyclopedia of politics, organizado por William R. Thompson. Oxford: Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/acrefore/9780190228637.013.110.

Holland, Alisha C. 2016. Forbearance. American Political Science Review 110 (2): 232-246. https://doi.org/10.1017/S0003055416000083.

Holland, Alisha C. 2015. The distributive politics of enforcement. American Journal of Political Science 59 (2): 357-371. https://doi.org/10.1111/ajps.12125.

Hudson, Barbara. 2011. Regulating democracy: justice, citizenship, and inequality in Brazil. In Regulation and criminal justice: innovation in policy and research, organizado por Hannah Quirk, Toby Seddon, e Graham Smith, 283-305. Cambridge: Cambridge University Press.

Ingram, Matthew C. 2015. Judicial power in Latin America. Latin American Research Review 50 (1): 250-260. https://doi.org/10.1353/lar.2015.0011.

Karklins, Rasma. 2005. The system made me do it: corruption in post-communist societies. Armonk: M.E. Sharpe.

King, Gary. 1997. A solution to the ecological inference problem: reconstructing individual behavior from aggregate data. Princeton: Princeton University Press.

Levcovitz, Silvio. 2014. A corrupção e a atuação do judiciário federal, 1991-2010. Dissertação em Ciência Política, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil.

Lindberg, Staffan I. 2013. Mapping accountability: core concepts and subtypes. International Review of Administrative Sciences 79 (2): 202-226. https://doi.org/10.1177/0020852313477761.

Londero, Bruno A. 2018. Fatores preditivos da condenação criminal de prefeitos municipais pelo Tribunal de Justiça do estado do Rio Grande do Sul. Dissertação em Políticas Públicas,Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Machado, Maíra R. e Bruno Paschoal. 2016. Monitorar, investigar, responsabilizar, sancionar: a multiplicidade institucional em casos de corrupção. Novos Estudos Cebrap 104: 11-36.

Madeira, Lígia Mori e Leonardo Geliski. 2019. O combate a crimes de corrupção pela justiça federal da região sul do Brasil. Revista de Administração Pública 53 (6): 987-1010. https://doi.org/10.1590/0034-761220180237.

Macintyre, Sally e Anne Ellaway. 2000. Ecological approaches: rediscovering the role of the physical and social environment. In Social Epidemiology, organizado por Lisa F. Berkman e Ichiro Kawachi, 332–48. New York: Oxford University Press.

Manin, Bernard, Adam Przeworski, e Susan C. Stokes. 1999. Introduction. In Democracy, accountability, and representation, organizado por Bernard Manin, Adam Przeworski, e Susan C. Stokes, 1-26. Cambridge: Cambridge University Press.

Maravall, José María. 2003. The rule of law as a political weapon. In Democracy and the rule of law, organizado por José María Maravall, e Adam Przeworski, 261-301. Cambridge: Cambridge University Press.

Marenco dos Santos, André . 2013. Topografia do Brasil profundo: votos, cargos e alinhamentos nos municípios brasileiros. Opinião Pública 19 (1): 1-20. https://doi.org/10.1590/S0104-62762013000100001.

Marenco dos Santos, André. 2017. Burocracias profissionais ampliam a capacidade estatal para implementar políticas? Governos, burocratas e legislação em municípios brasileiros. Dados 60 (4): 1025-1058. https://doi.org/10.1590/001152582017141.

Marenco dos Santos, André. 2014. The three Achilles’ heels of brazilian Political Science. Brazilian Political Science Review 8 (3): 3-38. https://doi.org/10.1590/1981-38212014000100019.

Mate, Manoj. 2013. Public interest litigation and the transformation of the Supreme Court of India. In Consequential courts: judicial roles in global perspective, organizado por: Diana Kapiszewski, Gordon Silverstein e Robert A. Kagan, 262-288. New York: Cambridge University Press.

Neiva, Pedro. 2015. Revistando o calcanhar de Aquiles metodológico das Ciências Sociais no Brasil. Sociologia, Problemas e Práticas 79: 65-83. https://doi.org/10.7458/SPP2015794725.

Pangalangan, Raul C. 2010. The Philippines’ Sandiganbayan: anti-graft courts and the illusion of self-contained anti-corruption regimes. In New Courts in Asia, organizado por Andrew Harding e Penelope Nicholson, 299-314. New York: Routledge.

Philp, Mark. 1997. Defining political corruption. Political Studies 45 (3): 436-462. https://doi.org/10.1111/1467-9248.00090.

Popova, Maria e Vincent Post. 2018. Prosecuting high-level corruption in eastern europe. Communist and Post-Communist Studies 51 (3): 231-244. https://doi.org/10.1016/j.postcomstud.2018.06.004.

Rodrigues, Fabiana Alves. 2019. Operação Lava-jato: aprendizado institucional e ação estratégica na justiça federal. Dissertação em Ciência Política, USP, São Paulo.

Rodrigues, Leôncio Martins. 2002. Partidos, ideologia e composição social: um estudo das bancadas partidárias na câmara dos deputados. São Paulo: Ed. USP.

Ross, Michael L. 2015. What have we learned about the resource curse? Annual Review of Political Science 18: 239-259. https://doi.org/10.1146/annurev-polisci-052213-040359.

Roussel, Violaine. 1998. Les magistrats dans les scandales politiques. Revue Française de Science Politique 48 (2): 245-273. https://doi.org/10.3406/rfsp.1998.395268.

Sadek, Maria Tereza e Rosângela Batista Cavalcanti. 2003. The new brazilian public prosecution: an agent of accountability. In Democratic accountability in Latin America, organizado por Scott Mainwaring e Christopher Welna. Oxford: Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/0199256373.003.0007.

Sapio, Flora. 2005. Implementing anticorruption in the PRC: patterns of selectivity. Working Paper n. 10, Centre for East and South-East Asian Studies, Lund University.

Schedler, Andreas. 1999. Conceptualizing accountability. In The self-restraining state: power and accountability in new democracies, organizado por Andreas Schedler, Larry Diamond e Marc F. Plattner, 13-28. Boulder: Lynne Rienner.

Segal, Jeffrey A., e Harold J. Spaeth. 2002. The supreme court and the attitudinal model revisited. Cambridge: Cambridge University Press.

Sims, Kimberly. 2011. Judges without borders? Transnational networks of anti-corruption prosecuting judges in Europe. Tese em Ciência Politica, Northwestern University, Evanston, Illinois, EUA.

Soares, Gláucio A. S. 2005. O calcanhar metodológico da Ciência Política no Brasil. Sociologia, Problemas e Práticas 48: 27-52.

Sousa, Luís de. 2002. Hard responses to corruption: penal standards and the repression of corruption in Britain, France, and Portugal. Crime, law and social change 38 (3): 267-294. https://doi.org/10.1023/A:1020697103648.

Tahyar Benjamin H. 2010. The politics of Indonesia’s anti-corruption court. In New courts in Asia, organizado por Andrew Hardingm e Penelope Nicholson, 279 - 298. New York: Routledge.

Taylor, Matthew M. 2011. The federal judiciary and electoral courts. In Corruption and democracy in Brazil: the struggle for accountability, organizado por Timothy J. Power e Matthew M Taylor, 162-183. South Bend: University of Notre Dame Press.

Taylor, Matthew M. 2008. Judging policy: courts and policy reform in democratic Brazil. Stanford: Stanford University Press.

Taylor, Matthew M. e Vinicius Buranelli. 2007. Ending up in pizza: accountability as a problem of institutional arrangement in Brazil. Latin American Politics and Society 49 (1): 59-87. https://doi.org/10.1111/j.1548-2456.2007.tb00374.x.

Tomio, Fabrício Ricardo de Limas. 2002. A criação de municípios após a Constituição de 1988. Revista Brasileira de Ciências Sociais 17 (48): 61-89. https://doi.org/10.1590/S0102-69092002000100006.

Treisman, Daniel. 2015. What does crossnational empirical research reveal about the causes of corruption? In Routledge handbook of political corruption, organizado por Paul Heywood, 95-109.New York: Routledge.

Treisman, Daniel. 2007. What have we learned about the causes of corruption from ten years of cross-national empirical research? Annual Review of Political Science 10: 211-244. https://doi.org/10.1146/annurev.polisci.10.081205.095418.

Treisman, Daniel. 2000. The causes of corruption: a cross-national study. Journal of Public Economics 76: 399-457. https://doi.org/10.1016/S0047-2727(99)00092-4.

Trombini, Maria Eugênia. 2018. Comportamento decisório e o perfil do julgador: uma análise dos habeas corpus em tráfico de drogas no TJPR (2013–2016). Dissertação em Ciência Política, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.

Vannucci, Alberto. 2009. The controversial legacy of ‘Mani pulite’: a critical analysis of political corruption and anti-corruption policies. Bulletin of Italian Politics 1 (2): 233-264.

Volcansek, Mary L. 2019. Comparative judicial politics. Lanham: Rowman & Littlefield

Wacquant, Loïc. 2009. Punishing the poor: the neoliberal government of social insecurity. Durham: Duke University Press.

Warren, Mark E. 2004. What does corruption mean in a democracy? American Journal of Political Science 48 (2): 328-343. https://doi.org/10.1111/j.0092-5853.2004.00073.x.

Downloads

Publicado

2020-11-13

Como Citar

Sant’Ana Bento, J. ., Da Ros, L., & Alex Londero, B. (2020). Condenando políticos corruptos? Análise quantitativa dos julgamentos de prefeitos municipais pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (1992-2016). Civitas: Revista De Ciências Sociais, 20(3), 348–376. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2020.2.37222

Edição

Seção

A Luta contra a corrupção: estado da arte e perspectivas de análise