Protestas anticorrupción, sistema de alianzas y polarización política
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2020.2.38032Palabras clave:
Movimiento anticorrupción, Protestas, Sistema de alianzasResumen
La lucha contra la corrupción, en los últimos años, se ha convertido en una de las principales causas internacionales. Se han realizado muchos estudios sobre los efectos y consecuencias de las prácticas corruptas y corruptoras para el sistema político y para la sociedad en general. Sin embargo, todavía son pocos los que se dedican al análisis de las condiciones y el surgimiento de la lucha contra la corrupción como causa pública e internacional y sus consecuencias e impactos en los sistemas políticos nacionales. Por lo tanto, el objetivo de este artículo es examinar el surgimiento y la propagación de movimientos y protestas anticorrupción en Brasil, entre 2013 y 2018. Es demostrar que el surgimiento y desarrollo de protestas y movilizaciones anticorrupción en este período están relacionados con la crisis y colapso del “sistema de alianzas” entre las principales organizaciones y líderes políticos, convirtiéndose en un recurso político para recomponer y cambiar estas alineaciones. Este análisis muestra la relevancia de la “dimensión política” para comprender el proceso
Descargas
Citas
Abers, Rebecca, Lizandra Serafim, and Luciana Tatagiba. 2014. Repertórios de interação estado-sociedade em um estado heterogêneo: a experiência na era Lula. Dados 57 (2): 325–357. https://doi.org/10.1590/0011-5258201411.
Alonso, Angela. 2017. A política das ruas: protestos em São Paulo de Dilma a Temer. Novos Estudos – Cebrap 37 (1): 49-58. https://doi.org/10.25091/S01013300201700040006.
Alonso, Angela, and Ann Mische. 2017. Changing repertoires and partisan ambivalence in the new Brazilian protests: June 2013 in Brazil. Bulletin of Latin American Research 36 (2): 144-159. https://doi.org/10.1111/blar.12470.
Alonso, Angela. 2019. A gênese de 2013: formação do campo patriota. Journal of Democracy em Português 8 (1): 30.
Andersson, Staffan, and Paul M. Heywood. 2010. Anti-corruption as a risk to democracy: on the unintended consequences of international anti-corruption campaigns. In Governments, NGOs and anti-corruption: the new integrity warriors, edited by Luís de Sousa, Barry Hindess, and Peter Larmour, 33-49. London: Routledge.
Avritzer, Leonardo, ed. 2012. Corrupção: ensaios e críticas. Belo Horizonte: UFMG. Bezerra, Marcos Otavio. 2017. Corrupção e produção do estado. Revista Pós Ciências Sociais 14 (27): 99-130. https://doi.org/10.18764/2236-9473.v14n27p99-130.
Bezerra, Marcos Otavio. 1995. Corrupção: um estudo sobre poder público e relações pessoais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Bezerra, Marcos Otavio. 2018. Combate à corrupção, conflitos políticos e a tecedura do impeachment de Dilma Rousseff. 42° Encontro da Anpocs. GT 10 Elites e Formas de Dominação. Caxambu: Anpocs.
Bratsis, Peter. 2013. La construcción de la corrupción o las reglas de separación y las ilusiones de la pureza en las sociedades burguesas. Ciencia Política 8 (15): 4-25.
Bratsis, Peter. 2014. Political corruption in the age of transnational capitalism: from the relative autonomy of the state to the white man’s burden. Historical Materialism 22 (1): 105-128. https://doi.org/10.1163/1569206X-12341334.
Briquet, Jean-Louis. 2009. Les conditions de félicité d’une croisade morale. Lutte anticorruption et conflits politiques dans l’Italie des années 1990. Droit et société 2 (72): 283-301. https://doi.org/10.3917/drs.072.0285.
Bukovansky, Mlada. 2006. The hollowness of anti-corruption discourse. Review of International Political Economy 13 (2): 181-209. https://doi.org/10.1080/09692290600625413.
Cefaï, Daniel. 1996. La construction des problèmes publics. Définitions de situations dans des arènes publiques. Réseaux 14 (75): 43-66. https://doi.org/10.3406/reso.1996.3684.
De Sousa, Luís, Barry Hindess, and Peter Larmour. 2010. Governments, NGOs and anti-corruption. The new integrity warriors. London: Routledge,
Della Porta, Donatella, ed. 2017a. Global diffusion of protest: riding the protest wave in the neoliberal crisis. Amsterdam: Amsterdam University Press.
Della Porta, Donatella. 2017b. Anti-Corruption from Below. Social movements against corruption in late neoliberalism. Partecipazione & Conflitto 10 (3): 661-692. https://doi.org/10.1285/i20356609v10i3p661.
Della Porta, Donatella. 2001. A judges’ revolution? Political corruption and the judiciary in Italy. European Journal of Political Research 39 (1): 1-21. https://doi.org/10.1111/1475-6765.00567.
Eigen, Peter. 2008. Removing a roadblock to development: transparency international mobilizes coalitions against corruption. Innovations: Technology, Governance, Globalization 3 (2): 19-33. https://doi.org/10.1162/itgg.2008.3.2.19.
Favarel-Garrigues, Gilles. 2009. Présentation. La lutte anticorruption, l’unanimisme international aux priorités intérieures. Droit et société 2 (72): 273-284. https://doi.org/10.3917/drs.072.0273.
Heidenheimer, Arnold J., Michael Johnston, and Victor T. le Vine, eds. 1989. Political corruption: a handbook. New Brunswick: Transaction Publishers.
Mendes, Mariana S. 2017. Brazil’s Popular Awakening - June 2013. Accounting for the onset of a new cycle of contention. In Global diffusion of protest: riding the protest wave in the neoliberal crisis, edited by Donatella Della Porta, 59-84. Amsterdam: Amsterdam University Press.
Miguel, Luis Felipe. 2018. A reemergência da direita brasileira. In O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil, edited by Esther Solano Gallego, 17- 26. São Paulo: Boitempo.
Nobre, Marcos. 2013a. Choque de democracia: razões da revolta. São Paulo: Companhia das Letras. Kindle.
Nobre, Marcos. 2013b. Imobilismo em movimento: da abertura democrática ao governo Dilma. São Paulo: Companhia Das Letras.
Oliveira, Wilson José F. de, and Adrielma Silveira F. dos Santos. 2017. Eventos de protesto, repertórios organizacionais e dinâmicas de construção do transporte público e gratuito como uma causa pública. Dilemas - Revista de Estudos de Conflito e Controle Social 10 (3): 599-620.
Pederzoli, Patrizia, and Carlo Guarnieri. 2010. Italy: a case of judicial democracy? International Social Science Journal 49 (152): 253-270. https://doi.org/10.1111/j.1468-2451.1997.tb00020.x.
Petrarca, Fernanda Rios. 2019. As operações “Lava Jato” e “Mani pulite” em perspectiva comparada. Relatório de Pós-doutorado em Ciência Política. UFS, Aracaju, Sergipe.
Rocha, Camila. 2018. O boom das novas direitas brasileiras: financiamento ou militância? In O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil, edited by Esther Solano Gallego, 48-52. São Paulo: Boitempo. Kindle.
Sampson, Steven. 2010. The anti-corruption industry: from movement to institution. Global Crime 11 (2): 261-278. https://doi.org/10.1080/17440571003669258.
Sampson, Steven. 2015. The anticorruption package. Ephemera: Theory and Politics in Organization 15 (2):115-123.
Santos Jr., Marcelo Alves dos. 2016. Vai Pra Cuba!!! A rede antipetista na eleição de 2014. Dissertação em
Ciência Política, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brazil.
Schwartzman, Simon. 1988. Bases do autoritarismo brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Campus.
Silva, Giuliana Monteiro da. 2017. Corrupção, narrativas de imprensa e moralidade pública nos anos 50: a conversão da corrupção em problema público no Brasil. Dissertação em Ciência Política, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brazil.
Tatagiba, Luciana, and Andreia Galvão. 2019. Os protestos no Brasil em tempos de crise (2011-2016). Opinião Pública 25 (1): 63–96. https://doi.org/10.1590/1807-0191201925163.
Tatagiba, Luciana Thiago Trindade, and Ana Cláudia Chaves Teixeira. 2015. Protestos à direita no Brasil (2007-2015). In Direita, volver! O retorno da direita e o ciclo político brasileiro, edited by Sebastião Velasco Cruz, André Kaysel e Gustavo Codas, 197-212. São Paulo: Fundação Perseu Abramo.
Vainer, Carlos B., ed. 2013. Cidades rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo Editorial.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Civitas: Revista de Ciências Sociais
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
El envío de originales para esta revista implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autoría para los artículos publicados son del autor, con derechos de la revista sobre la primera publicación. Los autores solamente podrán utilizar los mismos resultados en otras publicados indicando claramente esta revista como el medio de la publicación original. En virtud de ser una revista de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales y científicas, desde que se cite la fuente (por favor, vea a Licencia Creative Commons a pie de esta página).