Movimentos antiglobalização e cooperação securitária na União Européia
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2004.2.15Resumen
O trabalho tem como finalidade principal analisar as respostas e reações dos Estados à emergência de atores não-governamentais que se opõem à ordem mundial atual. A constituição de uma governança securitária interestatal para vigiar, controlar e, eventualmente, reprimir os movimentos antiglobalização foi recrusdecida após os atentados de 11 de setembro de 2001, com a intensificação da cooperação policial e de inteligência intergovernamentais. Partimos da conclusão de Charles Tilly sobre a centralidade dos conflitos e da mobilização coletiva nos processos de ruptura ou reforma de uma ordem política e no desenvolvimento das instituições, para problematizar a configuração atual da política internacional: trata-se apenas de acordos e instituições securitárias firmados entre estados nacionais, que não alteram o sistema “westphaliano”, ou assiste-se à constituição das primeiras instituições realmente supra-estatais a compartilhar atributos que até então eram exclusivos dos estados nacionais, como aqueles concernentes às atividades de segurança e inteligência? O estudo do controle e repressão direcionados contra o movimento antiglobalização, particularmente na União Européia, será realizado através da análise das declarações e diretivas de chefes de governo europeus sobre os protestos e das ações concretas tomadas por ocasião das grandes manifestações (Seattle, Nice, Gênova, entre outros). Palavras-chave: Política Internacional; Contestação internacional; Segurança e Inteligência; Movimentos antiglobalização; Globalização; União Européia.Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Civitas - Revista de Ciências Sociais
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
El envío de originales para esta revista implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autoría para los artículos publicados son del autor, con derechos de la revista sobre la primera publicación. Los autores solamente podrán utilizar los mismos resultados en otras publicados indicando claramente esta revista como el medio de la publicación original. En virtud de ser una revista de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales y científicas, desde que se cite la fuente (por favor, vea a Licencia Creative Commons a pie de esta página).