Gender, sexuality, and youth(s): problematizing heteronormativity and school quotidian
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2018.1.28046Keywords:
Sexuality. Youths. Heteronormativity. Education.Abstract
As the result of a recently completed PhD research, this work aims to question gender regulatory norms present in the daily life of two young people who identify as gay. The interaction with the subjects occurred through on-line conversations held on Facebook, in which a dialogical and alterity relationship fostered the feeling of complicity and availability. This feeling thus generated a wide discussion around issues regarding heteronormativity and the experiences of abjection it produces. The on-line conversations were interpreted mainly in light of authors of gender and sexuality studies, and were theoretically supported by the perspective of queer studies. Conversations with both young people contributed to reflections on the (re)production of social stigmas in the school space and on the urgency of (re)thinking the planning of resistance strategies in school routines, in an attempt to demystify the naturalization and standardization of the supposed superiority and supremacy of heterosexual norms.
Downloads
References
ABRAMOVAY, Miriam; CASTRO, Mary Garcia; SILVA, Lorena Bernadete.
Juventude e sexualidade. Brasília: Unesco Brasil, 2004.
AMARAL, Marília dos Santos. Essa boneca tem manual: práticas de si, discursos e legitimidades na experiência de travestis iniciantes. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.
BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Revista Estudos Feministas, v. 19, n. 2, p. 549-559, 2011 <10.1590/S0104-026X2011000200016>.
BUTLER, Judith. Critically queer. GLQ: A Journal of Lesbian and Gay Studies, v. 1, n. 1, p. 17-32, 1993 <10.1215/10642684-1-1-17>.
BUTLER, Judith. Le pouvoir des mots: politique du performatif. Paris: Éditions Amsterdam, [1997] 2004.
COUTO JUNIOR, Dilton Ribeiro. Etnografia virtual e as contribuições de Mikhail Bakhtin na Pesquisa com internautas. Revista Teias, v. 14, n. 31, p. 97-108, 2013 <10.12957/teias.2013.24330>.
COUTO JUNIOR, Dilton Ribeiro; OSWALD, Maria Luiza Magalhães Bastos. Em defesa de uma pedagogia queer: re-imaginando corpos, gêneros e sexualidades no espaço escolar. Textura, v. 18, n. 38, p. 123-142, 2016.
DUQUE, Tiago. Montagens e desmontagens: vergonha, estigma e desejo na construção das travestilidades na adolescência. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Sociologia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2009.
FREITAS, Maria Teresa de Assunção. A pesquisa qualitativa de abordagem históricocultural: fundamentos e estratégias metodológicas. In: Anais da 30ª Reunião anual da Anped [on-line], Caxambu, 2007.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. São Paulo: Paz e Terra, 2014.
GERALDI, João Wanderley. Bakhtin tudo ou nada diz aos educadores: os educadores podem dizer muito com Bakhtin. In: Maria Teresa de Assunção Freitas (org.). Educação, arte e vida em Bakhtin. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. p. 11-28.
LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
MISKOLCI, Richard. Um corpo estranho na sala de aula. In: Anete Abramowicz; Valter Roberto Silvério (orgs.). Afirmando diferenças: montando o quebra-cabeça da diversidade na escola. 2. ed. Campinas: Papirus, 2010. p. 13-26.
NINO, Aldones; PIVA, Paulo Jonas de Lima. O cotidiano escolar e os impactos da teoria queer face à pedagogia heterossexista. Sapere Aude, v. 4, n. 7, p. 501-505, 2013.
PARAÍSO, Marlucy Alves. A ciranda do currículo com gênero, poder e resistência. Currículo Sem Fronteiras, v. 16, n. 3, p. 388-415, 2016.
PEREIRA, Rita Marisa Ribes. Por uma ética da responsividade: exposição de princípios para a pesquisa com crianças. Currículo Sem Fronteiras, v. 15, n. 1, p. 50-64, 2015.
PISCITELLI, Adriana. Interseccionalidade, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Revista Sociedade e Cultura, v. 11, n. 2, p. 263-274, 2008 <10.5216/sec.v11i2.5247>.
POCAHY, Fernando. Deuses e Monstros: envelhecimento e (homo)sexualidade nas tramas da abjeção. Bagoas – Estudos Gays: gênero e sexualidades, v. 7, n. 10, p. 133-155, 2013.
POCAHY, Fernando. A pesquisa fora do armário: ensaio de uma heterotopia queer. 2006. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.
POCAHY, Fernando. Interseccionalidade e educação: cartografias de uma práticaconceito feminista. Textura, v. 13, n. 23, p. 18-30, 2011a.
POCAHY, Fernando. A idade um dispositivo. A geração como performativo. Provocações discursivo-desconstrucionistas sobre corpo-gênero-sexualidade. Revista Polis e Psique, v. 1, n. 3, p. 195-211, 2011b <10.22456/2238-152X.31539>.
PRECIADO, Paul Beatriz. Quem defende a criança queer? Jangada, Viçosa, n. 1, p. 96-99, 2013.
RIOS, Luís Felipe. O Feitiço de Exu: um estudo comparativo sobre parcerias e práticas homossexuais entre homens jovens candomblesistas e/ou integrantes da comunidade entendida do Rio de Janeiro. Tese (Doutorado) – Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004.
SEFFNER, Fernando. Sigam-me os bons: apuros e aflições nos enfrentamentos ao regime da heteronormatividade no espaço escolar. Educação e Pesquisa, v. 39, n. 1, p. 145-159, 2013 <10.1590/S1517-97022013000100010>.
VIGOYA, Mara Viveros. La interseccionalidad: una aproximación situada a la dominación. Debate Feminista, v. 52, p. 1-17, 2016 <10.1016/j.df.2016.09.005>.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2018 Civitas – Journal of Social Sciences
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
The submission of originals to this journal implies the transfer by the authors of the right for printed and digital publication. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication. If the authors wish to include the same data into another publication, they must cite this journal as the site of original publication. As the journal is of open access, the articles are allowed for free use in scientific and educational applications, with citation of the source (please see the Creative Commons License at the bottom of this page).