Ciganos ocidentais

diversidade interna e aproximações transnacionais entre calós ibéricos e calons sulamericanos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2023.1.43125

Palavras-chave:

Calon, Caló, Ciganos ocidentais, Processos identitários

Resumo

Neste artigo, buscamos apresentar a minoria étnica dispersa pelas Américas e Europa conhecida como calon/caló e analisar alguns aspectos culturais, organizacionais e identitários. Adentramos em uma análise comparativa entre os ciganos calons da Espanha e do Brasil, a fim de apresentar uma visão geral desta ramificação romani, a diversidade interna, os critérios de pertencimento e o desenvolvimento das relações entre coétnicos, buscando compreender as tendências de aproximação e consolidação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcos Toyansk Guimarãis, Serviço Social do Comércio (Sesc), São Paulo, SP, Brasil.

Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, SP, Brasil. Pesquisador no Centro de Pesquisa e Formação do Serviço Social do Comércio (Sesc) e no Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação da Universidade de São Paulo, ambos em São Paulo, SP, Brasil.

Jucelho Cruz, Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Feira de Santana, BA, Brasil.

Doutor em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São Paulo, SP,
Brasil. Professor na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), em Feira de Santana, BA, Brasil

Javier Jimenez-Royo, El Colegio de la Frontera Norte (El Colef), Tijuana, Baja California, México.

Doutor em Antropologia Social pela Universidad de Sevilha, em Sevilla, Espanha. Pesquisador de pós-doutorado no El Colegio de la Frontera Norte (El Colef), em Tijuana, Baja California, México.

Referências

Anderson, Allan. 2007. El pentecostalismo. El cristianismo carismático mundial. Madrid: Akal.

Andrade Júnior, L. 2013. Os ciganos e os processos de exclusão. Revista Brasileira de História 33 (66): 95-112.

https://doi.org/10.1590/S0102-01882013000200006.

Baumann, Gerd. 2010. El enigma multicultural: un replanteamiento de las identidades nacionales, étnicas y religiosas. Barcelona: Paidós.

Bourdieu, Pierre. 2008. El sentido práctico. Madrid: Siglo XXI.

Brubaker, Rogers. 2002. Ethnicity without groups. European Journal of Sociology 43: 163-89. https://doi.org/10.1017/S0003975602001066.

Buhigas Jiménez, Rafael. 2021. Reminiscencia española o sentimiento argentino en los gitanos caló de Buenos Aires. Aproximación etnográfica a la relación entre transformación identitaria y residencia en el espacio. Etnografías Contemporáneas 7 (12): 118-32.

Cantón-Delgado, Manuela. 2017. Gypsy leadership, cohesion and social memory in the Evangelical Church of Philadelphia. Social Compass 64 (1): 76-91. https://doi.org/10.1177/0037768616683327.

Cantón-Delgado, Manuela. 2018. Narrativas del despertar gitano. Innovación religiosa, liderazgos gitanos y políticas de identidad. Revista Internacional de Sociología 76 (2): e093. https://doi.org/10.3989/ris.2018.76.2.16.96.

Cantón-Delgado, Manuela, Cristina Marcos Montiel, Salvador Medina Baena, e Ignacio Mena Cabezas. 2004. Gitanos pentecostales: una mirada antropológica a la Iglesia Filadelfia en Andalucía. Sevilla: Signatura.

Cantón-Delgado, Manuela, e Javier Jiménez-Royo. 2014. Liderazgo, poder y etnicidad en la Iglesia Filadelfia de Jerez de la Frontera (Cádiz): “Dios quiere que nos mudemos a ese templo”. Revista de Dialectología y Tradiciones Populares 69 (1): 7-27. https://doi.org/10.3989/rdtp.2014.01.001.

Cruz, Tarciso, e Juan Cruz. 2019a. Ciganos calon de Camaçari- Ba: trajetória, história e cultura. Riga: Ed. Novas Edições Acadêmicas.

Cruz, Jucelho Dantas da, e Tarciso J.M. Dantas da Cruz. 2019b. O catolicismo e a ciganidade brasileira. In Ciganos: olhares e perspectivas, organizado por Maria P. L. Goldfarb, Marcos Toyansk, e Luciana O. Chianca, 213-28. João Pessoa: Ed UFPB.

Galletti, Patricia C. 2021. Los Gitanos como otro y como horizonte de otredad em la Hispanoamérica Colonial (S.XV a XIX). International Journal of Roma Studies 3 (2): 106-30. https://doi.org/10.17583/ijrs.8527.

Gamella, Juan F., Cayetano Fernández, Magdalena Nieto, e Ignasi-Xavier Adiego 2011. La agonía de una lengua. Lo que queda del caló en el habla de los gitanos. Parte I. Métodos, fuentes y resultados generales. Gazeta de Antropología 27 (2) artigo 29. https://doi.org/10.30827/Digibug.19109.

Gay y Blasco, Paloma. 1999. Gypsies in Madrid: sex, gender and the performance of identity. Oxford: Berg.

Gay y Blasco, Paloma. 2002. Gypsy/Roma diasporas. A comparative perspective. Social Anthropology 10 (2): 173- 88. https://doi.org/10.1111/j.1469-8676.2002.tb00053.x.

Jiménez-Royo, Javier. 2018. Los más gitanos del mundo. Transnacionalismo etno-religioso, liderazgo y política en la Iglesia Filadelfia. Tese em Ciencias Económicas, Empresariales y Sociales, Universidade de Sevilha.

Lagunas Arias, David. 2014. Cuestiones de creatividad cultural: notas en torno a los gitanos mexicanos de origen ibérico. Revista andaluza de antropología 7: 62- 80. https://doi.org/10.12795/RAA.2014.i07.04.

Marcus, George E. 2001. Etnografía en/del sistema mundo. El surgimiento de la etnografía multilocal. Alteridades 11 (22): 111-27.

Marushiakova, Elena, e Vesselin Popov.2004. Segmentation vs. consolidation: the example of four Gypsy groups in CIS. Romani Studies 5, 14 (2): 145-91. https://doi.org/10.3828/rs.2004.6.

Marushiakova, Elena, e Vesselin Popov. 2005. The Roma - a Nation without a State? Historical background and contemporary tendencies. In Nationalismus across the globe: An overview of the nationalism of state-endowed and stateless nations, organizado por Wojciech Burszta, Tomasz Kamusella e Sebastian Wojciechowski, 433-55. Poznan: School of Humanities and Journalism.

Monteiro, Edilma do N., Maria Jacinto, e Patricia Lopes Goldfarb. 2017. A infância calon: notas sobre o “ser criança” entre os ciganos no Vale do Mamanguape - Paraíba/Brasil.. Fragmentos de cultura 27: 19-29. https://doi.org/10.18224/frag.v27i1.5445.

Pacheco, Julieta. 2009. Negociando la otredad: los usos permitidos de la diversidad y la estigmatización de la diferencia en el espacio público urbano. Etnografiando los procesos de reelaboración identitaria a través del caso de los gitanos caló de la Ciudad de Buenos Aires. Tese em Antropologia, Universidad de Buenos Aires.

Sánchez Ortega, María Helena. 1994. Los gitanos españoles desde su salida de la India hasta sus primeros conflictos en la península. Espacio, Tiempo y Forma 4 (7): 319-54. https://doi.org/10.5944/etfiv.7-2.1994.3301.

San Román, Teresa. 1997. La diferencia inquietante: viejas y nuevas estrategias culturales de los gitanos. Madrid: Siglo Veintiuno de España.

Teixeira, Faustino. 2005. Faces do catolicismo brasileiro contemporâneo. Revista USP 67: 14-23. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i67p14-23.

Downloads

Publicado

2023-11-06

Como Citar

Guimarãis, M. T., Cruz, J., & Jimenez-Royo, J. (2023). Ciganos ocidentais: diversidade interna e aproximações transnacionais entre calós ibéricos e calons sulamericanos. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 23(1), e43125. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2023.1.43125

Edição

Seção

Ciganos no Brasil: relações entre continuidade, mudança e diferença