A subjetividade corporificada nos marcos da sociologia existencial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.1.38992

Palavras-chave:

Subjetividade, Corpo, Teoria social, Existencialismo

Resumo

 O artigo propõe um conceito de subjetividade corporificada nos marcos de uma sociologia existencial. Partindo da filosofia existencialista-fenomenológica de Maurice Merleau-Ponty, algumas problemáticas relativas ao sujeito e ao corpo no mundo social são apresentadas. Então, essas questões são trabalhadas com referência à teoria sociológica de Erving Goffman e a obra de Michel Foucault. Através da passagem por esses três autores, constrói-se uma noção de subjetividade corporificada, isto é, um conceito de sujeito que leva em consideração o corpo como nexo fundamental das relações sociais. Por fim, exploram-se duas direções de uma possível sociologia existencial a partir da noção de subjetividade corporificada.

 

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Biografia do Autor

Lucas Faial Soneghet, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2021-05-04

Como Citar

Soneghet, L. F. . (2021). A subjetividade corporificada nos marcos da sociologia existencial . Civitas: Revista De Ciências Sociais, 21(1), 23–34. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.1.38992

Edição

Seção

Dossiê: Teoria Social e Sociologia Existencial