Teoria do reconhecimento e democracia econômica: potenciais não exauridos
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2018.3.29550Palavras-chave:
Economia, Reconhecimento, Atenção (Aufmerksamkeit), Democracia econômica.Resumo
O texto discute a relação entre reconhecimento e economia, primeiro ao abordar a interpretação teórica de reconhecimento atribuído por Adam Smith ao autointeresse humano, sentido este que no entanto foi perdido na construção posterior da teoria econômica. A seguir, serão apresentadas vertentes da teoria econômica que possuem ressonâncias na teoria do reconhecimento, assim como a discussão de Axel Honneth a respeito dos mercados a partir do ponto de vista da liberdade social. Será defendida a tese de que na reconsideração das raízes teóricas de reconhecimento da teoria econômica reside um significativo potencial para reformas em direção a uma economia mais igualitária e democrática.
Downloads
Referências
AKERLOF, George A.; SHILLER, Robert J. Phishing for phools: the economics of manipulation and deception. Princeton: Princeton University Press, 2015 <10.1515/9781400873265>.
AKERLOF, George A.; KRANTON, Rachel E. Economics and identity. Quarterly Journal of Economics. v. 115, n. 3, p. 715-753, 2000 <10.1162/003355300554881 >.
AKERLOF, George A.; KRANTON, Rachel E. Identity economics. Princeton:
Princeton University Press, 2010.
BOURDIEU, Pierre. Die feinen Unterschiede: Kritik der gesellschaftlichen
Urteilskraft. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1992.
CARENS, Joseph H. Equality, moral incentives, and the market: an essay in utopian politico-economic theory. Chicago: University of Chicago Press, 1981.
DAVENPORT, Thomas H.; BECK, John C. The attention economy: understanding the new currency of business. Boston: Harvard Business School Press, 2001.
FRANCK, Georg. Ökonomie der Aufmerksamkeit: ein Entwurf. München: dtv, 2007.
FRANK, Robert H. Falling behind: how rising inequality harms the middle class. Oakland: University of California Press, 2007.
HIRSCH, Fred. Die sozialen Grenzen des Wachstums: eine ökonomische Analyse der Wachstumskrise. Reinbeck: Rowohlt, 1980.
HONNETH, Axel. Das Recht der Freiheit: Grundriß einer demokratischen Sittlichkeit. Berlin: Suhrkamp, 2011.
HERZOG, Lisa. Inventing the Market: Smith, Hegel, and political theory. Oxford: Oxford University Press, 2013 <10.1093/acprof:oso/9780199674176.001.0001>.
HERZOG, Lisa. Can incomes in financial markets be deserved? A justice-based critique. In: Lisa Herzog (org.): Just financial markets? Finance in a just society. Oxford: Oxford University Press, 2017. p. 103-121 <10.1093/oso/9780198755661.003.0005>.
LANCASTER, John. You are the product. London Review of Books, v. 39, n. 16, p. 3-10, 2017.
SMITH, Adam. Theorie der ethischen Gefühle: auf der Grundlage der Übersetzung von Walther Eckstein neu herausgegeben von Horst D. Brandt. Hamburg: Verlag Felix Meiner, 2010.
SMITH, Adam. Der Wohlstand der Nationen, übers. und hg. von Horst Claus Recktenwald. München: dtv, 2001.
TAWNEY, R. H. The acquisitive society. New York: Hartcourt, Brace and Company, 1920. The Guardian. Facebook told advertisers it can identify teens feeling ‘insecure’ and ‘worthless’. May 1, 2017.
VEBLEN, Thorstein. Theorie der feinen Leute: eine ökonomische Untersuchung von Institutionen. Frankfurt am Main: Fischer, 1997.
WU, Tim. The attention merchants: the epic struggle to get inside our heads. New York: Alfred A. Knopf, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Civitas - Revista de Ciências Sociais

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).