O efeito retroativo do EPLIS nas percepções de professores

Autores/as

  • Paula Ribeiro e Souza Universidade de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.15448/2178-3640.2017.1.26863

Palabras clave:

Política Linguística da OACI, efeito retroativo, percepções de professores

Resumen

O EPLIS (Exame de Proficiência em Inglês Aeronáutico do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro) foi desenvolvido para atender à política linguística da Organização da Aviação Civil Internacional, no que tange à avaliação do nível de inglês de controladores de tráfego aéreo e operadores de estação aeronáutica. Considerado um exame de alta-relevância, nos seus 7 primeiros anos de implementação, o EPLIS estava restrito aos profissionais em serviço. Porém, em 2014, controladores de tráfego aéreo em pré-serviço começaram a se submeter ao teste no último semestre do curso de formação. Este estudo buscou analisar os efeitos retroativos do EPLIS nas percepções dos professores de língua inglesa do curso de formação em Controle de Tráfego Aéreo. Os professores responderam a um questionário sobre a influência do EPLIS em diversos aspectos do ensino e aprendizagem de inglês. Foi feita uma análise estatística descritiva dos dados, e os resultados apontaram que a experiência no ensino de inglês aeronáutico e o conhecimento sobre o exame interagem com a intensidade do efeito retroativo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Paula Ribeiro e Souza, Universidade de Campinas

Possui Graduação em Letras - Licenciatura Inglês pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005) e mestrado em Linguística Aplicada pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008). É aluna de Doutorado em Linguística Aplicada na Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de ensino de inglês para fins específicos, desenvolvimento de material didático, formação de professores e avaliação de proficiência. É servidora do ICEA desde 2009 e atua principalmente nos seguintes temas: ensino de inglês aeronáutico, exames de desempenho de alta relevância, validade e efeito retroativo. 

Citas

Alderson, J. C. & Wall, D. 1993. Does washback exist? Applied Linguistics, 14(2), p. 115-129. Oxford, UK: Oxford University Press.

Alderson, J. C. & Hamp-Lyons. 1996. TOEFL preparation courses: a study of washback. Language Testing, 13(3), p. 281-297.

Andrews, S. 2004. Washback and Curriculum Innovation. In: Cheng, L., Watanabe, Y., & Curtis, A. (Ed.). Washback in Language Testing: Research, Contexts and Methods. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates. p. 137-150.

Andrews, S., Fullilove, J., & Wong, Y. 2002. Targeting washback – a case study. System, 30(2), p. 207-223.

Bachman, L. F. & Palmer, A. S. 1996. Language Testing in Practice: designing and developing useful language tests. Oxford, UK: Oxford University Press.

Bailey, K. 1996. Working for washback: A review of the washback concept in language testing. Language Testing, 13(3), p. 257-279.

Bailey, K. 1999. Washback in language testing: TOEFL Monograph Series MS – 15. Princeton, New Jersey: Education Testing Service.

Burrows, C. 2004. Washback in Classroom-Based Assessment: A study of the Washback Effect in Australian Adult Migrant English Program. In: Cheng, L., Watanabe, Y., & Curtis, A. (Ed.s). Washback in Language Testing: Research, Contexts and Methods. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates. p. 113-128.

Cheng, l. 1999. Changing assessment: washback on teacher’s perspectives and actions. Teaching and Teacher Education, 15(3), p. 253-

Cheng, l. 004. The washback effect of a public examination change on teacher’s perceptions towards their classroom teaching. In: Cheng, L., Watanabe, Y., & Curtis, A. (Ed.). Washback in Language Testing: Research, Contexts and Methods. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates. p. 147-170.

Cheng, L., Andrews, S., & Yu, Y. 2011. Impact and consequences of school-based assessment (SBA): Students’ and parents’ views of SBA in Hong Kong. Language Testing, 28(2), p. 221-249.

Frederiksen, J. R. & Collins, A. 1989. A systems approach to educational testing. Educational Researcher, 18(9), p. 27-32.

Hughes, A. 1989. Testing for Language Teachers. Cambridge: Cambridge University Press.

Lucks, P. T., Souza, P. R., Rraymundo, N. A., Guerreiro, N. C., & Aragão, B. F. 2016. Ensino e avaliação de língua inglesa para controladores de tráfego aéreo como Requisito de Segurança em Voo. Revista Conexão SIPAER, 7(1), p. 44-54.

Messick, S. 1996. Validity and washback in language testing. Language Testing, 13(3), p. 241-255.

Noble, A. & Smith, M. 1994. Old and new beliefs about measurement-driven reform: The more things change, the more they stay the same. CSE Technical Report 373, Tempe, AZ: Arizona State University, CSE.

Qi, L. 2004. Has a High-stakes test produced the intended changes? In: Cheng, L., Watanabe, Y., & Curtis, A. (Ed.). Washback in Language Testing: Research, Contexts and Methods. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates. p. 171-190.

Scaramucci, M. V. R. 1999. Vestibular e ensino de língua estrangeira (Inglês) na escola pública. Trabalhos de Linguística Aplicada, 34, p. 7-20.

Scaramucci, M. V. R. 2004. Efeito Retroativo da Avaliação no Ensino/Aprendizagem de línguas: O Estado da Arte. Trabalhos de Linguística Aplicada, 43(2), p. 203-226. Campinas, SP: Universidade

Estadual de Campinas.

Scaramucci, M. V. R. 2010. Validação do exame de proficiência em Língua Inglesa para profissionais prestadores de serviços de tráfego aéreo do SISCEA. Campinas, SP: Unicamp. Trabalho não publicado.

Scaramucci, M. V. R. 2011. Validade e consequências sociais das avaliações em contextos de ensino de línguas. Linguarum Arena, 2, p. 103-120.

Shohamy, E. 2006. Language Policy: Hidden agendas and new approaches. New York: Routledge.

Shohamy, E. 1993. The power of tests: the impact of language tests on teaching and learning. NFLC Occasional Paper. Washington, DC: National Foreign Language Center.

Shohamy, E. 2007. Language tests as language policy tools. Assessment in Education, 14, p. 117-130.

Stoneman, B. 2006. The impact of an exit English test on Hong Kong undergraduates: a study investigation of the test’ status on students’ test preparation behaviours. PhD Dissertation. Hong Kong Polytechnic University.

Smith, M. 1991. Put to the test: The Effects of External Testing on Teachers. Educational Researcher, 20(5), p. 8-11.

Watanabe, Y. 2004. Methodology in Washback studies. In: Cheng, L., Watanabe, Y., & Curtis, A. (Ed.). Washback in Language Testing: Research, Contexts and Methods. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates. p. 19-36.

Publicado

2017-08-14

Cómo citar

Souza, P. R. e. (2017). O efeito retroativo do EPLIS nas percepções de professores. BELT - Brazilian English Language Teaching Journal, 8(1), 24–39. https://doi.org/10.15448/2178-3640.2017.1.26863

Número

Sección

Artículos