José Saramago e o desvelamento do autor na cena da narratologia literária
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-4276.2022.1.43048Palavras-chave:
José Saramago, Autor, Narrador, Roland BarthesResumo
O teórico francês Roland Barthes, após sua célebre conferência de 1968, no Collège de France, passou a ser citado como responsável por decretar o que diz a metáfora que dará título ao seu texto: A morte do autor. Na contramão desta vertente, o romancista português contemporâneo, José Saramago, irá declarar em sua produção crítica “O autor como narrador” de suas obras, ou seja, afirmando certa nulidade da instância literária “narrador” ao assumi-la como realizada pelo próprio autor. Pensando o lugar do autor na reflexão barthesiana e o lugar concedido a este na ficção saramaguiana, buscamos problematizar este espaço ocupado de modo a averiguar as consonâncias e/ou dissonâncias no entendimento de ambos, assim como seu desvelamento na cena da narratologia literária.
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