Um esplendor infinitamente arruinado: por uma conceituação da pobreza e breves comentários sobre a obra de Murilo Rubião

Autores

  • João Guilherme Dayrell Magalhães Santos Universidade Federal de Minas Gerais UFMG

Palavras-chave:

urilo Rubião, Georges Bataille, pobreza, dádiva.

Resumo

O trabalho visa conceituar o termo pobreza tendo como principal noção teórica subjacente os escritos de Georges Bataille em relação à necessidade da paridade na economia ocidental, assim como o imperativo em desarticulá-la para a obnubilação da esterelidade, i.e., a criação. A partir de então, analisar-se-ão quatro contos de Murilo Rubião – colocando-os, ao final, em contraponto ao poema "A ingaia ciência", de Carlos Drummond de Andrade – para anotar como, ao contrário do poeta, o contista não adota uma postura melancólica frente à inexistência da dádiva a partir da constituição, em seus escritos, de um esplendor infinitamente arruinado, conforme o conceito de Bataille.

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Biografia do Autor

João Guilherme Dayrell Magalhães Santos, Universidade Federal de Minas Gerais UFMG

É doutorando em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), concentrando sua pesquisa nas relações entre homem e natureza/animalidade na obra de Osman Lins. Possui mestrado em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a dissertação "O sensível cinemático: des-montagens em eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato". Possui especialização em Processos Criativos em Palavra e Imagem pelo IEC- Instituto de Educação Continuada da Puc-Minas (2008) - e graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2007)-. Tem experiência em comunicação, atuando na área de edição de vídeos, assessoria imprensa e redação para jornal impresso. Também possui experiência em letras com ênfase em teoria da literatura, literatura brasileira, cinema, contemporaneidade, catástrofe, espaço urbano, barroco e as relações entre cultura e natureza.

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Publicado

2014-05-31

Como Citar

Magalhães Santos, J. G. D. (2014). Um esplendor infinitamente arruinado: por uma conceituação da pobreza e breves comentários sobre a obra de Murilo Rubião. Letrônica, 6(2), 847–862. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/letronica/article/view/14019