Sobre a poesia das chaminés: questionamentos acerca de gênero policial, literatura-mundo e outros hieróglifos humanos em três tentativas

Autores

  • Raquel Parrine PUCRS/CNPq

Palavras-chave:

literatura policial, G. K. Chesterton, literatura mundial

Resumo

Este artigo faz três tentativas para entender por que a literatura policial é um fenômeno global e o que ela teria a dizer a respeito da literatura-mundo. Em primeiro lugar, abordamos a questão conforme formulada por G. K. Chesterton em 1902, qual seja, por que as histórias de detetive são tão populares. Seus argumentos são dois: a habilidade de o gênero falar sobre o presente e a forma com que garante o bom funcionamento da sociedade. Uma segunda tentativa passa pela estrutura do policial, segundo formulações de Roger Caillois e Tzvetan Todorov. Por último, a massificação do policial tem a ver com o seu comportamento como gênero literário, segundo Jacques Derrida e Avitta Ronell. Em suma, a literatura policial, como gênero, tem uma economia similar à literatura mundial, já que se repete pelo tempo e pelo espaço e, por causa desta proliferação, adquire marcas, anomalias. A literatura mundial também é uma proliferação que tem suas marcas intraduzíveis.

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Biografia do Autor

Raquel Parrine, PUCRS/CNPq

Doutoranda em Teoria da Literatura pela PUCRS

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Publicado

2013-10-15

Como Citar

Parrine, R. (2013). Sobre a poesia das chaminés: questionamentos acerca de gênero policial, literatura-mundo e outros hieróglifos humanos em três tentativas. Letrônica, 6(1), 405–418. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/letronica/article/view/13500