O uso do particípio no português do sul do Brasil

Autores

  • Inaciane Teixeira da Silva Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha
  • Luiz Carlos da Silva Schwindt Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

particípio, variação linguística, produtividade, alternância verbal

Resumo

Este texto tem como objetivo principal discutir qual a forma mais produtiva/recorrente do particípio em português brasileiro, a fim de entendermos a distribuição dos particípios regulares e irregulares em tempo composto (tinha pago/pagado) e voz passiva (foi pago/pagado), bem como a criação de particípios irregulares para verbos que, segundo a tradição, têm apenas particípio regular (tinha chego em vez de tinha chegado). A metodologia utilizada na pesquisa é a análise quantitativa de dados, e nos valemos de dois corpora: dados do projeto Variação Linguística na Região sul do Brasil (VARSUL) e dados de testes de produtividade com palavras dicionarizadas e pseudopalavras. Os resultados apontaram para uma preferência geral pelas formas regulares nos dados de fala espontânea. Observou-se, porém, nos testes aplicados, um uso peculiar das formas irregulares, possivelmente justificado pelo prestígio dessas formas.

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Biografia do Autor

Inaciane Teixeira da Silva, Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha

Professora da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Letras da UFRGS/Área Estudos da Linguagem/Especialidade Teoria e Análise Linguística/Linha de Pesquisa Fonologia e Morfologia

Luiz Carlos da Silva Schwindt, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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Publicado

2013-10-14

Como Citar

Teixeira da Silva, I., & da Silva Schwindt, L. C. (2013). O uso do particípio no português do sul do Brasil. Letrônica, 6(1), 228–247. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/letronica/article/view/13398