Polifonía queer em jogos de rol de LuCroft
Un análisis dialógico del discurso de Maria Vaquejada en Red Dead Redemption 2
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2021.s.42552Palabras clave:
Círculo de Bakhtin, Polifonía, Queer Game Studies, Juegos de Rol, LuCroftResumen
Los juegos de rol son prácticas performativas que permiten la creación de personajes en ciudades ficticias en el mundo de los juegos (gameplaces). Estas vidas-narrativas virtuales están inmersas en distintas voces sociales, donde lenguajes, discursos y cosmovisiones se transmutan en la constitución psicosocial de estas representaciones amplificadas por la cibercultura. En este contexto, buscamos analizar el dialogismo que constituye la identidad del personaje María Vaquejada con la hipótesis de que la streamer LuCroft articula dos cronotopos en la arquitectura de su role-playing: uno relativo al siglo XIX de Estados Unidos ambientado en Red Dead Redemption 2 y el otro, interconecta las vivencias de cuerpos queer (gays, travestis, drag quens, no binarios, entre otros) que se cruzan con la esfera gamer contemporánea. El análisis tiene una aproximación epistemológica a la perspectiva dialógica del lenguaje producida en los escritos del Círculo de Bakhtin, posibilitando la activación de conceptos como dialogismo, polifonía, alteridad y cronotopo. En el espesamiento de la discusión emprendida, también movilizamos las ideas de Brait (2006, 2011, 2013), Butler (2003), Muriel y Crawford (2018), Shaw (2011) y Ruberg (2019, 2020). Los datos están constituidos, a partir de un corte diacrónico, de 20 videos secuenciales recopilados en el canal de YouTube de LuCroft. Los resultados del análisis apuntan a discursos variados que marcan las distintas posturas del sujeto como “dueña de bar”, “religiosa”, “mujer que lucha contra la misoginia”, además de una reelaboración cronotópica con aspectos sociohistóricos del Nordeste brasileño de el siglo XIX y XX.
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