La constitución del cuerpo por la alteridad bakhtiniana
De El Silmarillion de J. R. R. Tolkien a mujeres negras brasileñas
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2021.s.42468Palabras clave:
Cuerpo, El Silmarillion, Racismo, Realismo Grutesco, AlteridadResumen
Partiendo de una base teórica y metodológica de los estudios del filósofo ruso Mikhail Bakhtin, principalmente en los conceptos de alteridad, cuerpo y realismo grotesco, este artículo tiene como objetivo comprender cómo ciertos cuerpos son valorados como negativos dentro de la obra póstuma El Silmarillion de J. R. R. Tolkien, centrándose en un esbozo de las características corporales de enanos y orcs en comparación con la realidad a partir de datos sobre la violencia sufrida por las mujeres negras brasileñas y la valoración de sus cuerpos. Así, observar cómo los sujetos se constituyen en la relación yo-otro en un proceso de valoración, exclusión y exterminio de los que se consideran diferentes. Además, este cuerpo es también resistencia y trascendencia.
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