O amor como resistência
Uma breve análise de Se a rua Beale falasse, de James Baldwin
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2022.1.40874Palabras clave:
James Baldwin, Amor, Racismo, Literatura afro-americanaResumen
James Baldwin (1924-1987) é um nome ímpar não apenas no reino literário, mas no universo ativista pelos direitos civis. Quando publicado em 1974, Se a rua Beale falasse gerou críticas controvérsias a Baldwin, um romance que trata sobre o drama de um jovem casal afro-americano. Aos cinquenta anos, apesar do ativismo incessante e produção intelectual respeitável, insistia-se em enquadrá-lo em um gênero, estilo, tema específico. Entretanto, Baldwin provou ser livre e colocar-se onde bem intendesse que houvesse qualquer espécie de injustiça, independente de crítica ou doutrina. E se há um tema a ser defendido, este é o amor como resistência às convenções sociais. O objetivo deste trabalho é identificar as estratégias ficcionais na presente narrativa que estabelecem diálogos com o pensamento de James Baldwin defendidos nos ensaios contidos em Fire next time (1963) e Nobody Knows my name (1961).
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