O canto na cidade calada à força: poder simbólico na poesia anticolonial moçambicana
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2018.1.28324Palabras clave:
Moçambique, Teoria das Estruturas, Poder simbólico, Colonização, Poesia.Resumen
A partir de poemas de José Craveirinha e Noémia de Sousa, ícones da poesia anticolonial moçambicana, serão discutidas as formas de luta pelo poder simbólico. Analisando a poesia desses escritores, é possível observar que a luta se constrói tanto no campo objetivo (luta explícita, material e política), quanto no campo simbólico (luta pelo espaço, cultura e símbolos sociais). Segundo Pierre Bourdieu (1989), os campos – sejam eles políticos, literários, religiosos ou científicos – estão em constante disputa, que é derivada da desigualdade de capital entre os agentes (dominantes ou dominados), que lutam pela conservação ou subversão das estruturas. Dessa forma, buscou-se analisar nos poemas como se construiu a luta pela palavra que foi aprisionada pelos agentes dominantes durante o período colonial.
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Citas
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