Narrativas desafiadoras de silêncios: uma leitura de Antes de nascer o mundo, de Mia Couto
Palabras clave:
Silêncios, Narrativas, Literatura.Resumen
O presente artigo versa sobre os silêncios que atravessam a escrita, e, mais especificamente, a escrita literária, esse território simbólico da palavra dita e silenciada, em que (ir)real, imaginário e imaginação constelam-se tecendo seres-mundos que podem, labirinticamente, moldar relações de vida e de morte. Para tanto, analisa-se a obra literária Antes de Nascer o Mundo, do moçambicano Mia Couto (2009), e suas múltiplas materializações de silêncios desafiadores de conceitos como memória, identidade, tradição. Entende-se que a escrita de Mia Couto faz-se canhão, configurando-se como um eco (des)afiador de silêncios, como o é o narrador Mwanito, em sua possibilidade de fazer significar histórias silenciadas, tanto aquelas provenientes da imposição do processo de colonização, quanto aquelas decorrentes da construção de uma comunidade imaginada pós-guerra, quando se busca esquecer o violento processo de colonização.Descargas
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