A Bíblia profana de José Saramago
Palabras clave:
Literatura, Religião, Dialogismo, Profano.Resumen
Neste artigo, discutem-se as relações entre Deus e o Homem, entre a Religião e a Racionalidade, entre o Cristianismo e o Humanismo, criadas por José Saramago em Caim e em O Evangelho Segundo Jesus Cristo através do olhar da metaficção historiográfica, não pelo distanciamento dos discursos religioso e literário, mas pelo entendimento que tais discursos se fundem. Tais discussões sobre a guerra entre os demiurgos, o Homem e Deus, acercam-se de teóricos como Bloom (1992), Clastres (1990), Ferraz (1998, 2003), Hutcheon (1991), Le Goff (2010), Nogueira (2002), Santiago (2002), Tricca (1989, 1992, 1995, 2001), dentre outros, a fim de promover um diálogo a partir da inversão proposta por Saramago entre o começo e o fim, estabelecendo o Ômega como condição essencial para a existência do Alfa, e recomendar a coroação do homem não como a primazia da criação divina, mas o criador da divindade daquela que, mais tarde, tornar-se-ia a maior religião do planeta. Ao criar a teologia literária saramaguiana, o autor subverte a divisão bíblica ao escrever primeiro O evangelho segundo Jesus Cristo, seu Novo Testamento para, só depois, publicar Caim, o Antigo Testamento, ou Testamento Final, que propõe, como herança, destruir a Deus em sua origem, ou seja, a partir do extermínio de seu criador, o Homem.Descargas
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