The midday reclined over the midnight
Sophia de Mello Breyner Andresen under de sun; Ana Martins Marques under the shade
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2021.1.37764Keywords:
Ana Martins Marques, Sophia de Mello Breyner Andresen, Tradition, Poetry, CitationAbstract
The epigrath of the poem “Sophia e o Sol”, by Ana Martins Marques (Belo Horizonte, 1977 –), from the book Da arte das armadilhas (2011), adresses the main proposal of this essay-article: bring the poet from Minas Gerais closer to Sophia de Mello Breyner Andresen (Porto, 1919 – Lisboa, 2004), either through direct or indirect citations, through the identification of “plagiarism”, “theft” and “apropriation”, or even through the identification of what Ana Martins Marques, in one of her interviews, calls “reading trails”. We propose an exercise similar to that of Wilberth Salgueiro in his article “A tradição visível: poesia e citação” (2017): more than a passage or an excerpt, we also consider as a quote the presence of an author’s name; in other words, we start from the objective presence of the citation (of the reference, the allusion, the appointment) in the body of the poem. Reinforcing our theoretical framework, we use, also, the contributions from Antoine Compagnon, in O trabalho da citação (1996); from Leonardo Villa-Forte, in Escrever sem escrever: literatura e apropriação no século XXI (2019); and from Sophia de Mello Breyner Andresen herself, in her “Artes Poéticas”, originally published in standalone editions and put together in the brazilian anthology Coral e outros poemas (2018).
Downloads
References
ANDRESEN, Sophia. Coral e outros poemas. Seleção e apresentação: Eucanaã Ferraz. São Paulo: Companhia
das Letras, 2018.
AZEVEDO, Luciana; CAPAVERDE, Tatiana da Silva (org.). Escrita não criativa e autoria. São Paulo: E-galaxia, 2018.
BAPTISTA, Abel Barros. Ideia de literatura brasileira com propósito cosmopolita.
Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 11, n. 15, p. 61-87, 2009.
BRINGHURST, Robert. Os vivos nunca devem ultrapassar os mortos. Tradução de Virna Teixeira. Inimigo Rumor: revista de poesia. São Paulo: Cosac-Naify; 7 Letras, n. 17, 2º sem. 2014/ 1º sem. 2005.
CASTELO, Cláudia. O modo português de estar no mundo: o luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa: In: NUNES, Henrique Barreto; CAPELA, José Viriato (orgs.). O mundo continuará a girar. Prémio Victor de Sá de História Contemporânea: 20 anos (1992-2011). Braga: Conselho Cultural da Universidade do Minho/ CITCEM, 2011.
CESAR, Ana Cristina. Poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
CESAR, Ana Cristina. Crítica e Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
COMPAGNON, Antoine. O trabalho da citação. Tradução de Cleonice P. B. Mourão. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996.
FIUZA, Solange; ALVES, Ida. Apresentação. In: FIUZA, Solange; ALVES; Ida (org.). Poesia contemporânea e tradição: Brasil – Portugal. São Paulo: Nankin, 2017. p. 7-13.
GELMINI, Juliana dos Santos. Paisagens da memória: uma leitura da poesia de Ana Martins Marques. 2018. 110 f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Literatura) – Instituto de Letras, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
GOULART, Beatriz. A elegância da poesia de Ana Martins Marques. Bravo!, 15 out. 2016. Disponível em: https://
medium.com/revista-bravo/a-eleg%C3%A2ncia-da-poesia-de-ana-martins-marques-98802d800fed. Acesso em: 20 jan. 2020.
HALL, Stuart. A identidade cultura na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guaracira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
LOURENÇO, Eduardo. A Nau de Ícaro e Imagem e miragem da lusofonia. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
MARQUES, Ana Martins. A vida submarina. Belo Horizonte: Scriptum, 2009.
MARQUES, Ana Martins. Da arte das armadilhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
MARQUES, Ana Martins. O livro das semelhanças. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
MARQUES, Ana Martins. O livro dos jardins. São Paulo: Quelônio, 2019
QUEIRÓS, Luís Miguel. Série Mar Português: Um mar de palavras. Publico, 3 out 2012. Disponível em: https://www.publico.pt/2012/10/03/culturaipsilon/noticia/serie-mar-portugues-um-mar-de-palavras-1565629. Acesso em: 22 set. 2020.
SALGUEIRO, Wilberth Claython Ferreira. A tradição visível: poesia e citação. In: FIUZA, Solange; ALVES; Ida (org.). Poesia contemporânea e tradição: Brasil – Portugal. São Paulo: Nankin, 2017. p. 203-217.
SANTIAGO, Silviano. Apesar de dependente, universal. In: SANTIAGO, Silviano. Vale quanto pesa: ensaios sobre questões político-culturais. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
SILVEIRA, Jorge Fernandes da. 20 anos sem Luiza, os meus, por ela mesma. In: ALVES, Ida (org.). Um corpo inenarrável e outras vozes: estudos de poesia moderna e contemporânea. Niterói: EdUFF, 2010. p. 11-29.
SISCAR, Marcos. Poesia e crise. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, 2010.
TSVETÁEVA, Marina. O poeta e o tempo. Belo Horizonte: Editora Âyiné, 2007.
VILLA-FORTE, Leonardo. Escrever sem escrever: literatura e apropriação no século XXI. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Belo Horizonte: Relicário, 2019.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Letrônica
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright
The submission of originals to Letrônica implies the transfer by the authors of the right for publication. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication. If the authors wish to include the same data into another publication, they must cite Letrônica as the site of original publication.
Creative Commons License
Except where otherwise specified, material published in this journal is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license, which allows unrestricted use, distribution and reproduction in any medium, provided the original publication is correctly cited.