O apagamento da oralidade na historiografia da literatura brasileira

Autores

  • Sabrina Schneider Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Palavras-chave:

Oralidade, Poesia popular, Revisão do cânone, Historiografia da Literatura Brasileira

Resumo

Este artigo tem, por objetivo, mostrar como a oralidade tem sido abordada – quando é abordada – pelos historiadores da literatura brasileira. Trabalha com a hipótese de que a historiografia, por meio de estratégias discursivas, tem marginalizado a oralidade, bem como a contribuição das tradições ágrafas africana e indígena. Para verificá-la, perfaz um trajeto que tem início em Ferdinand Denis, cujo "Resumo da história literária do Brasil" foi publicado em 1826, e termina em Alexei Bueno, que publicou, em 2007, "Uma história da poesia brasileira", passando por Joaquim Norberto de Sousa Silva, João Manuel Pereira da Silva, Ferdinand Wolf, Sílvio Romero, Alfredo Bosi e Luciana Stegagno-Picchio. Busca, ainda, problematizar a noção de “literatura oral” e questionar a possibilidade de sua inclusão no cânone, além de chamar a atenção para a profusão de termos utilizados quando se trata de denominar a cultura que não é tida como erudita.

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Biografia do Autor

Sabrina Schneider, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Doutoranda em Letras, área de concentração em Teoria da Literatura, na PUCRS

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Publicado

2009-12-23

Como Citar

Schneider, S. (2009). O apagamento da oralidade na historiografia da literatura brasileira. Letrônica, 2(2), 259–267. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/letronica/article/view/5711