A leitura do hipertexto sob a perspectiva da Teoria da Enunciação
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2016.s.22395Palavras-chave:
Enunciação, Subjetividade da linguagem, Leitura, Benveniste, Hipertexto.Resumo
Este artigo tem como objetivo realizar o cruzamento interdisciplinar das teorias da enunciação e do hipertexto. O estudo, de natureza teórica, caracteriza-se por ser uma análise que interliga as contribuições da teoria da enunciação de Émile Benveniste com teorias sobre hipertexto, pela ótica de autores como Lúcia Santaella, Pierre Lévy, Alex Primo e George Landow. Observamos que as categorias de pessoa, tempo e espaço – as quais Benveniste debita a subjetividade da linguagem – potencializam-se no hipertexto. Essa potencialização, que é uma das características do ciberespaço pela infinidade de elos multiconectados, induz a uma forma especial de leitura desses hipertextos. Dessa forma, propomos o termo hipersubjetividade da linguagem para tratar do discurso no ambiente virtual, o qual possui um leitor diferenciado e imersivo no complexo cenário do ambiente virtual.
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