Modalização deôntica:necessidade ou obrigatoriedade?

Autores

  • Tatiana Jardim Gonçalves Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Enunciação, modalização, argumentação

Resumo

Resumo: Este artigo é um dos desdobramentos da minha dissertação de mestrado em que analisei a manifestação da modalização deôntica e da modalização epistêmica em cartas de leitores do período eleitoral para a presidência da república. Neste artigo, me proponho a analisar a manifestação da modalização deôntica em três exemplares do gênero citado para demonstrar que as noções expressas pela marca linguística em questão nem sempre se apresentam de forma prototípica. Para empreender tal análise, será adotada uma concepção de língua enquanto discurso oriundo de uma prática postulado pela Teoria da Enunciação (BENVENISTE, 2005), na Pragmática Linguística (KOCH, 2009/ PINTO, 1994) que tem como objeto de estudo os efeitos gerados pela relação de intersubjetividade, Na Teoria da Argumentação na Língua DUCROT (1987) e na noção de protótipo (ROSCH, 1976).No gênero em questão, observamos que em algumas ocorrências de modalização deôntica não se apresentam de forma prototípica devido à enunciação, ato único, singular de produção de um enunciado e ao próprio conhecimento que o locutor demonstra ter do que é moral. Verificamos com isso que, embora seja um fenômeno canonicamente ligado ao eixo da conduta, dos valores morais, o conhecimento, o saber que o locutor tem acerca de determinado fato determina de que forma a marca linguística “atuará” no enunciado.

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Biografia do Autor

Tatiana Jardim Gonçalves, Universidade Federal Fluminense

Mestre em Estudos de Linguagem pela Universidade Federal Fluminense. Obtenção do título: 2012.

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Publicado

2012-11-05

Como Citar

Gonçalves, T. J. (2012). Modalização deôntica:necessidade ou obrigatoriedade?. Letrônica, 5(2), 139–150. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/letronica/article/view/11285