ALTERIDADE E ESTRANHEZA
CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECONHECIMENTO DO OUTRO EM SER E TEMPO
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-4012.2020.2.37733Palavras-chave:
Alteridade, Estranheza, Angústia, HeideggerResumo
Com o objetivo de analisar a possibilidade de reconhecimento da alteridade em Ser e Tempo, o trabalho faz uma breve reconstrução de como o fenômeno da angústia possibilita o reconhecimento do ser si mesmo e da morte como possibilidade a partir da estranheza e do apelo da consciência. Parte-se, então para a análise desse contexto como uma possibilidade de alteridade destinada para fora do ser-aí. Traçam-se a partir disso algumas possibilidades dialógicas do próprio com o outro a partir da estranheza. O artigo parte de uma breve reconstrução da interpretação do fenômeno da angústia feita por Heidegger. Depois é apresentada a interpretação de André Duarte e suas implicações à obra heideggeriana. Por fim, são apresentadas algumas direções que Bernhard Waldenfels reconhece como essenciais para uma fenomenologia do outro, que sempre aparece como um estranho.
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