A Filosofia da História como o lugar de efetivação da liberdade no Sistema da Ciência Hegeliano
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.2014.1.7493Palabras clave:
História Universal. Filosofia. Sistema. Liberdade.Resumen
Em Hegel, mais do que em qualquer outro filósofo que o antecedeu, a história ganha estatuto filosófico fundamental, pois o seu
interesse por ela está presente em todas as partes de sua filosofia. Para Hegel, a filosofia é história universal (Weltgeschichte), ou seja, história do progresso na consciência da liberdade. E, enquanto processo de ampliação da liberdade, a história ganha um lugar de destaque no sistema hegeliano, aparece na última parte do espírito objetivo, como história universal, efetivando, desta maneira, a estrutura ontológica e metodológica do conceito liberdade apresentado no último livro da Ciência da Lógica. O objeto deste estudo é, portanto a Filosofia da História Universal compreendida como um universo efetivo da ampliação da liberdade e do pensamento filosófico que consideramos como o encerramento sistemático da filosofia de Hegel, dado que as partes que compõem o espírito absoluto – arte, religião e filosofia – são independentes, compreendendo cada uma em si mesma um sistema acabado. Em suma, o nosso objetivo é precisamente o de demonstrar o lugar de destaque que ocupa a história universal no Sistema da Ciência hegeliano.
Descargas
Citas
ANDERSON, Perry. O Fim da História – de Hegel a Fukuyama. Trad. Bras. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.
ANGEHRN, Emil. Freiheit und System bei Hegel. Berlin: Water de Gruyter, 1977.
BODEI, Remo. Sistema Ed Epoca in Hegel. Milão: Il Mulino, 1975.
BRANDÃO, Gildo Marçal. Hegel: o Estado como realização histórica da liberdade. In: WEFFORT, Francisco C. (Org.). Os clássicos da política 2. 11. ed. São Paulo: Ática, 2006.
COLLINGWOOD, R. G. The Idea of History. Nova York: Oxford University Press, 1946.
DELEUZE, G. Spinoza et Le problème de l’expression.
Paris: Les Édition Minuit, 1985. DILTHEY, W., Das Erlebnis und die Dichtung: Lessing, Goethe, Novalis, Hölderin. 13. ed. Stuttgart: B. G. Teubner: Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1957.
FERRER, D. F. Lógica e Realidade em Hegel. A Ciência da Lógica e o problema da fun-
damentação do Sistema. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2007.
FUDA, H. F. Hegels Dialetik als Begriffsbewegung und Darstellungsweise. In: R-P. Horstmann (Ed.). Seminar: Dialektik in der Philosophie Hegels. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1978.
FUKUYAMA, Francis, O Fim da História – O Ultimo Homem. Trad. Bras. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
GADAMER, H. G. La dialectica de Hegel: cinco ensayos hermenéuticos. Trad. M. Garrido. 4. ed. Madrid: Cátedra, 1994.
GUEROULT, M. Spinoza. Dieu. Paris: Aubier, 1968. Vol. I.
HABERMAS, Jürgen. Moralbewusstsein und Kommunikatives Handeln. Frankfurt: Suhrkamp, 1983.
______. Treffen Hegels Einwande gegen Kant auch auf die Diskursethik zu! Frankfurt: Suhrkamp, 1986.
______. Mudança Estrutural da Esfera Pública. Trad.
Flávio Kothe. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
HARDIMON, Michael O. Hegel’s Social Philosophy. The Project of Reconciliation, Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
HEGEL, G. W. F. Werke in 20 Bänden. Frankfurt a. M: SuhrkampVerlag, 1970.
______. Briefe Von und an Hegel. B. 3. ed. J. Hoffmeister. Haburgo: Felix Meiner, 1951.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Ed. 34, 2003.
______. Leiden an Unbestimmtheit. Eine Reaktualisierung der Hegelschen Rechts-
philosophie, Frankfurt: Suhrkamp, 2001.
______. Das Ich in Wir. Frankfurt: Suhrkamp, 2010.
HÖSLE, V. O sistema de Hegel: o idealismo da subjetividade e o problema da intersubjetividade. Trad. Antonio Celiomar Pinto de Lima. São Paulo: Loyola, 2007.
HYPPOLITE, J. Introdução à Filosofia da História de Hegel. Trad. Port. Lisboa: Edições 70, 1983.
______. Genèse et Structure de la Phénoménologie de l’Esprit de Hegel. Paris: Aubier,1946.
INWOOD, M. J. Hegel. London, Boston, Melbourne and Henley: Routledge & Kegan Paul, 1983.
______. Dicionário Hegel. Trad: Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
ILTING, K. H. “La Forme Logique et Systématique de la Philosophie du Droit1”. In: Hegel et la Philosophie du Droit. Paris: PUF, 1979.
JAESCKE, W., Hegel. La Conciencia de la Modernidad. Trad. Esp. Madrid: Akal, 1998.
JARCZYK, G. Système et liberté dans la logique de Hegel. Paris: Aubier-Montaigne, 1980.
KANT, I., Werke in 10 Bänden. Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1983.
KERVÉGAN, J.-F. Hegel e o hegelianismo. Trad. Mariana Paolozzi Sérvulo da Cunha. São Paulo: Loyola, 2008.
KOJÈVE, A. Introduction à la Lecture de Hegel. 2. ed. Paris: Gallimard, 1968.
KRONER, R., Von Kant bis Hegel. Tübigen: Verlag von J. C. B. MOHR (Paul Siebeck), 1921.
LABARRIERE, P.-J. Structures et mouvement dialectique dans la Phénoménologie de l’Esprit de Hegel. Paris: Aubier-Montaigne, 1968.
LIMA VAZ, H. C., “Da ‘Ciência da Lógica’ à ‘Filosofia da Natureza’: estrutura do sistema hegeliano”. Kriterion, 95.
LÖWITH, Karl, De Hegel à Nietzsche. Trad. Francesa. Ed.Paris: Éditions Gallimard, 1969
______. El hombre en el centro de la historia: balance filosófico del siglo XX. Barcelona Editorial Herder, 1998.
______. El sentido de la historia : implicaciones teológicas de la filosofía de la historia. Madrid: Ed. Aguilar, 1958.
LUGARINI, L. “Fonti spinoziane della dialettica di Hegel”. In: Revue Internationale de Philosophie. Hegel et la Dialectique. 1982.
MARCUSE, H., Hegels Ontologie und Grundlegung einer Theorie der Geschichtlinchkeit. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1938.
MARX, K., A Ideologia Alemã. Trad. Bras. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
______. A Miséria da Filosofia. Trad. Bras. São Paulo:
Ícone, 2006.
MEINECKE, F., Die Entstehung des Historismus. Munnich, 1936. Trad. Esp. México: Fondo de Cultura Económica, 1978.
MÜLLER, Marcos Lutz. “A gênese lógica do conceito especulativo de liberdade”. Revista Analítica, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1. 1993.
______. “A Gênese Conceitual do Estado Ético”. Revista Filosofia Política, Nova Série, Porto Alegre: L&PM, v. 2, 1998.
______. Apresentação. In: Hegel, G. W. F. Introdução à Filosofia do Direito. Tradução, notas e apresentação: Marcos Lutz Müller. Campinas: IFHC/UNICAMP, 2005.
RAMOS, C. A. Liberdade Subjetiva e Estado na Filosofia Política de Hegel. Curitiba: Editora da UFPR, 2000.
RAWLS, J. Lectures on the History of Moral Philosophy. Cambridge: Harvard University Press, 2000.
______. The Law of Peoples: with “The Idea of Public Reason Revisited”. Cambridge: Harvard University Press, 1999.
RITTER, Joachim. Metaphysik und Politik. Studien zu Aristoteles und Hegel. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1969.
ROSENFIELD, Denis. Política e liberdade em Hegel. São Paulo: Brasiliense, 1983.
ROSENZWEIG, F. Hegel e o Estado. São Paulo: Perspectiva, 2008.
SCHNÄDELBACH, H. Filosofia en Alemania 1831-1933. Madrid: Cátedra, 1991.
______. Geschichtsphilosophie nach Hegel. München/Freiburg: Verlag Karl Alber. 1974.
TAYLOR, Charles. Hegel. Cambridge University Press, 1975.
______. Hegel e a Sociedade Moderna. São Paulo: Loyola, 2005.
______. A política do reconhecimento. In: TAYLOR, C. Argumentos filosóficos. São Paulo: Loyola, 2000.
THEUNISSEN, M. Sein und Schein. Die kritischen Funktion der Hegelshen Logik. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1978.
WEBER, Thadeu. Hegel: liberdade, Estado e história. Petrópolis: Vozes, 1993.
WOOD, A. Hegel’s ethical thought. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Veritas implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Veritas como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada. Copyright: © 2006-2020 EDIPUCRS