O trabalho do impróprio e os afetos da flexibilização

Autores/as

  • Vladimir Pinheiro Safatle USP

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2015.1.20196

Palabras clave:

Depressão. Flexibilização. Trabalho. Reconhecimento. Marx.

Resumen

Trata-se de discutir a centralidade do trabalho como categoria de reconhecimento através da problematização de sua natureza disciplinar. Isto nos levará a um duplo movimento: primeiro, a categoria de trabalho em Marx será relida à luz não apenas da temática da espoliação econômica da mais-valia, mas também da espoliação psíquica das relações de estranhamento (unheimlichkeit) entre sujeito e objeto; segundo, as modificações recentes no mundo do trabalho e as modalidades de sofrimento psíquico a elas associadas serão interpretadas a partir do impacto social de tal forma de espoliação.

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Publicado

2015-05-12

Cómo citar

Safatle, V. P. (2015). O trabalho do impróprio e os afetos da flexibilização. Veritas (Porto Alegre), 60(1), 12–49. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2015.1.20196

Número

Sección

Ética e Filosofia Política