Pesquisando com pessoas idosas

Uma experiência com as técnicas de mapeamento participativo e world café

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.38848

Palavras-chave:

cidades amigáveis ao envelhecimento, pessoas idosas, mapeamento participativo, world café, espaços urbanos

Resumo

A multidimensionalidade do processo de envelhecimento envolve mudanças em distintas capacidades. A estratégia de cidades amigáveis ao envelhecimento prevê a necessidade de adaptações nos espaços urbanos que atendam às demandas de bem-estar da pessoa idosa. Assim, o objetivo desse estudo foi explorar como as técnicas de Mapeamento Participativo e World Café poderiam auxiliar na identificação de desafios para a oferta de serviços e recursos para criar comunidades promotoras de envelhecimento ativo, a partir da perspectiva de idosos e stakeholders. As técnicas geraram discussões coconstruídas e entendimentos compartilhados sobre as barreiras enfrentadas ao negociar e acessar os serviços. Demandas associadas à precariedade da infraestrutura local, à ausência de atividades de lazer e a um sentimento generalizado de insegurança foram temas recorrentes. As demandas levaram à conclusão de que para o envelhecimento saudável, a interrelação de fatores objetivos e subjetivos que considerem a multidimensionalidade da velhice possibilitará a participação ativa dessa população.

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Biografia do Autor

Dayse da Silva Albuquerque, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus, AM, Brasil.

Doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), em Brasília, DF, Brasil; mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, SC, Brasil. Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Manaus, AM, Brasil.

Natália de David Klavdianos, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil.

Mestre em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), em Brasília, DF, Brasil. Graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), em Brasília, DF, Brasil. 

Fernanda de Moraes Goulart, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.

Doutoranda em Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU-UsP), em São Paulo, SP, Brasil; mestre em Psicologia, arquiteta e urbanista pela Universidade de Brasília (UnB), em Brasília, DF, Brasil.

Isolda de Araújo Günther, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil.

Doutora em Psicologia pela Michigan State University, em Michigan, Estados Unidos; mestre em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, PB, Brasil. Pesquisadora colaboradora sênior do Laboratório de Psicologia Ambiental da Universidade de Brasília (LPA-UnB), em Brasília, DF, Brasil.

Adriana Araújo Portella, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

Doutora em Desenho Urbano pela Oxford Brookes University, em Oxford, Reino Unido; mestre em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, RS, Brasil. Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em Pelotas, RS, Brasil. 

Ryan Woolrych, Heriot-Watt University, Edimburgo, Escócia.

Doutor em Filosofia pela Manchester Metropolitan University, em Manchester, Reino Unido. Professor da School of the Built Environment da Heriot-Watt University e Diretor do Urban Institute, em Edimburgo, Escócia.

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Publicado

2022-11-07

Como Citar

Albuquerque, D. da S., Klavdianos, N. de D., Goulart, F. de M., Günther, I. de A., Portella, A. A., & Woolrych, R. (2022). Pesquisando com pessoas idosas: Uma experiência com as técnicas de mapeamento participativo e world café. Psico, 53(1), e38848. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.38848

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