En el límite de la utopía

Cultura gamer, neoliberalismo y regulación de los esports en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.43088

Palabras clave:

esports, neoliberalismo, cultura gamer, games studies

Resumen

Este artículo parte de la controversia sobre el Proyecto de Ley del Senado n.º 383, que trata de la regulación de la actividad de los esports en Brasil. Analizamos la repercusión y la conversación en torno al hashtag #TodosContraPLS383, un movimiento de repudio organizado en Twitter en noviembre de 2019, para componer un argumento que problematice: a) las relaciones entre la industria de games y las dimensiones de la gobernanza; y b) cómo el discurso neoliberal es asimilado por los sujetos dentro de esta cultura. A partir de una apropiación de inspiraciones etnográficas y utilizando el software ATLAS.ti para la recolección y comprensión de datos, reconstruimos una narrativa que discute la retórica antirreglamentaria exponiendo la ideología neoliberal que puede ser ampliamente identificada en los discursos sobre la cultura gamer.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Thiago Falcão, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, PB, Brasil.

Doutor e mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, BA, Brasil. Professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, PB, Brasil.

Daniel Marques, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Santo Amaro, BA, Brasil.

Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas e mestre em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, BA, Brasil. Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em Cachoeira, BA, Brasil.

Ivan Mussa, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, PB, Brasil.

Doutor e mestre em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, PB, Brasil. 

Tarcízio Macedo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil; Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Doutorando em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, RS, Brasil; mestre em Comunicação, Cultura e Amazônia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, PA, Brasil. Pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Citas

APPERLEY, T. Gaming Rhythms: Play and Counterplay from the Situated to the Global. Amsterdam: Institute of Network Cultures, 2010.

BAPTISTA, R. E-sports: projeto de regulamentação encontra resistência do setor. In: Senado Notícias. [S. l.], 7 nov. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3IycZvr. Acesso em: 16 mar. 2020.

BERLANT, L. Cruel Optimism: on Marx, Loss and the Senses. New Formations, London, v. 63, p. 33-52, 2007.

CHAO, L. “You must construct additional pylons”: Building a better framework for esports governance. Fordham Law Review, New York, v. 86, n. 2, p. 737–765, 2017.

CHESS, S.; SHAW, A. A Conspiracy of Fishes, or, How We Learned to Stop Worrying About #GamerGate and Embrace Hegemonic Masculinity. Journal of Broadcasting & Electronic Media, London, v. 59, n. 1, p. 208-220, 2015. DOI: https://doi.org/10.1080/08838151.2014.999917

COULDRY, N.; MEJIAS, U. The Costs of Connection: How Data Is Colonizing Human Life and Appropriating It for Capitalism. Redwood City: Stanford University Press, 2019. DOI: https://doi.org/10.1515/9781503609754

CROGAN, P. Indie Dreams: Video Games, Creative Economy, and the Hyperindustrial Epoch. Games and Culture, London, v. 13, n. 7, p. 671-689, 2018. DOI: https://doi.org/10.1177/1555412018756708

FALCÃO, T. Jogo, o caminho menos trilhado. Sessões do Imaginário, Porto Alegre, v. 22, n. 38, p. 12-13, 2017. DOI: https://doi.org/10.15448/1980-3710.2017.2.32187

FALCÃO, T.; MACEDO, T.; KURTZ, G. Conservadorismo e masculinidade tóxica na cultura gamer: Uma aproximação a Magic: The Gathering. MATRIZes, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 251-277, 2021. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v15i2p251-277

FALCÃO, T.; MARQUES, D.; MUSSA, Ivan. #BOYCOTTBLIZZARD: capitalismo de plataforma e a colonização do jogo. Contracampo, Niterói, v. 39, n. 2, p. 59-78, 2020. DOI: https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i0.38578

FRAGOSO, S.; RECUERO, R.; AMARAL, A. Métodos de pesquisa para a internet. 2. Reimp. São Leopoldo: Sulina, 2013.

GILLESPIE, T. The Politics of ‘Platforms’. New Media & Society, London, v. 12, n. 3, p. 347-364, 2010. DOI: https://doi.org/10.1177/1461444809342738

GRUSIN, R. Premediation: Affect and Mediality After 9/11. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2010. DOI: https://doi.org/10.1057/9780230275270

HUTCHINS, B. Signs of meta-change in second modernity: the growth of e-sport and the World Cyber Games. New Media & Society, London, v. 10, n. 6, p. 851-869, 2008. DOI: https://doi.org/10.1177/1461444808096248

JAMESON, F. Postmodernism or, The Cultural Logic of Late Capitalism. Durham: Duke University Press, 1991. DOI: https://doi.org/10.1215/9780822378419

JIN, D. Korea’s Online Gaming Empire. Cambridge: MIT Press, 2010. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/9780262014762.001.0001

JOHNSON, M.; WOODCOCK, J. Fighting games and Go: Exploring the aesthetics of play in professional gaming. Thesis Eleven, London, v. 138, n. 1, p. 26-45, 2017. DOI: https://doi.org/10.1177/0725513616689399

JUUL, J. Half-Real: Video Games between Real Rules and Fictional Worlds. Cambridge: MIT Press, 2005.

LATOUR, B. Reassembling the Social. An Introduction to Actor-Network-Theory. Oxford: Oxford University Press, 2005.

MACEDO, T.; FALCÃO, T. E-Sports, herdeiros de uma tradição. Intexto, Porto Alegre, v. 45, n. 2, p. 246-267, 2019. DOI: https://doi.org/10.19132/1807-858320190.246-267

MACEDO, T.; FRAGOSO, S. Geografias dos Esports: mediações espaciais da prática competitiva na Amazônia. Logos, Rio de Janeiro, v. 26, n. 2, p. 106-123, 2019.

MACEDO, T.; FRAGOSO, S. Esports, Espetáculo e Materialidade: reflexões sobre a prática profissional durante a pandemia de covid-19. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 30., 2021, São Paulo. Anais [...]. Brasília: Compós, 2021, p. 1-21.

MACEDO, T.; KURTZ, G. Quem não sonhou em ser um jogador de videogame? Colonialidade, precariedade e trabalho de esperança em Free Fire. Contracampo, Niterói, v. 40, n. 3, p. 1-23, 2021. DOI: https://doi.org/10.22409/contracampo.v40i3.50495

MAGNANI, J. Etnografia como prática e experiência. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 15, n. 32, p. 129-156, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-71832009000200006

MARTINO, L.; MARQUES, A. Afetividade do conhecimento na epistemologia: a subjetividade das escolhas na pesquisa em Comunicação. MATRIZes, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 217-234, 2018. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i2p217-234

MEJIA, R.; BULUT, E. The cruel optimism of casual games: neocolonialism, neoliberalism, and the valorization of play. Journal Critical Studies in Media Communication, London, v. 36, n. 2, p. 156-170, 2019. DOI: https://doi.org/10.1080/15295036.2019.1566626

MESSIAS, J.; AMARAL, D.; OLIVEIRA, T. Playing Beyond Precariousness: The Political Dimension of Brazilian Modding in Pro Evolution Soccer. In: PENIX-TADSEN, P. (ed.). Video Games and the Global South. Pittsburgh: Carnegie Mellon University: ETC Press, 2019. p. 75-86. DOI: https://doi.org/10.1145/3402942.3402972

MESSIAS, J.; MUSSA, I. Por uma epistemologia da gambiarra: invenção, complexidade e paradoxo nos objetos técnicos digitais. MATRIZes, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 173-192, 2020. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v14i1p173-192

MIGNOLO, W. Historias locales/diseños globales. Colonialidad, conocimientos subalternos y pensamento fronterizo. Madrid: Akal, 2003.

MIGNOLO, W. La idea de América Latina. La herida colonial y la opción decolonial. Barcelona: Gedisa, 2007.

MÖRING, S.; LEINO, O. Beyond games as political education – neo-liberalism in the contemporary computer game form. Journal of Gaming & Virtual Worlds, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 145-161, 2016. DOI: https://doi.org/10.1386/jgvw.8.2.145_1

MORTENSEN, T. Anger, Fear, and Games: The Long Event of #Gamergate. Games and Culture, London, v. 13, n. 8, p. 787-806, 2018. DOI: https://doi.org/10.1177/1555412016640408

MUKHERJEE, S. Videogames and Postcolonialism: Empire Plays Back. Londres: Palgrave Macmillan, 2017. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-54822-7

MUSSA, Ivan; FALCÃO, Thiago; MACEDO, Tarcízio. Lazer liminar: colonização do jogo e trabalho do jogador no RappiGames. ANTARES, Caxias do Sul, v. 12, n. 28, p. 313-340, 2020. DOI: https://doi.org/10.18226/19844921.v12.n28.16

PENIX-TADSEN, P. Cultural Code: Video Games and Latin America. Cambridge: MIT Press, 2016. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/10350.001.0001

PENIX-TADSEN, P. (ed.). Video Games and the Global South. Pittsburgh: Carnegie Mellon University, 2019.

RONCOLATO, M. A discussão sobre a regulamentação de eSports no Brasil. Nexo, [S. l.], 3 jul. [2018]. Disponível em: https://bit.ly/3wUDBv5. Acesso em: 16 mar. 2020.

SADOWSKI, J. When data is capital: Datafication, accumulation, and extraction. Big Data & Society, London, v. 6, n. 1, p. 1-12, 2019. DOI: https://doi.org/10.1177/2053951718820549

SHAW, A. What Is Video Game Culture? Cultural Studies and Game Studies. Games and Culture, London, v. 5, n. 4, p. 403-424, 2010. DOI: https://doi.org/10.1177/1555412009360414

SRNICEK, S. Platform capitalism. Cambridge: Policy Press, 2017.

TAYLOR, T. Raising the Stakes: E-Sports and the Professionalization of Computer Gaming. Cambridge: MIT Press, 2012. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/8624.001.0001

TAYLOR, T. Watch Me Play: Twitch and the Rise of Game Live Streaming. Princeton: Princeton University Press, 2018. DOI: https://doi.org/10.1515/9780691184975

TURTIAINEN, R.; FRIMAN, U.; RUOTSALAINEN, M. “Not Only for a Celebration of Competitive Overwatch but Also for National Pride”: Sportificating the Overwatch World Cup 2016. Games and Culture, London, v. 15, n. 4, p. 351-371, 2020. DOI: https://doi.org/10.1177/1555412018795791

VAN DIJCK, J.; POELL, T.; De WAAL, M. The Platform Society: Public Values in a Connective World. New York: Oxford University Press, 2018. DOI: https://doi.org/10.1093/oso/9780190889760.001.0001

VOORHEES, G. Neoliberal masculinity: The government of play and masculinity in E-sports. In: OATES, T.; BROOKEY, R. Playing to Win: Sports, Video Games, and the Culture of Play. Bloomington: Indiana University Press, 2015. p. 63-91.

ZUBOFF, S. Big other: Surveillance Capitalism and the Prospects of an Information Civilization. Journal of Information Technology, London, v. 30, n. 1, p. 75-89, 2015. DOI: https://doi.org/10.1057/jit.2015.5

Publicado

2023-01-06

Cómo citar

Falcão, T., Marques, D., Mussa, I., & Macedo, T. (2023). En el límite de la utopía: Cultura gamer, neoliberalismo y regulación de los esports en Brasil. Revista FAMECOS, 30(1), e43088. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.43088

Número

Sección

Cibercultura