La comunicación interna como encrucijada biopolítica

historicidades, latencia y melancolía

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2022.1.43025

Palabras clave:

comunicación interna, biopolítica, historicidades, enfoque afectivo.

Resumen

Este texto, de carácter ensayístico e imbuido de un enfoque  afectivo, busca narrar la comunicación interna como un conjunto de interacciones imediatamente ligadas a la gestión organizacional y atravesadas por la materialización de la ideología del progreso, en los ambientes relacionales de las organizaciones modernas. A partir de ello, el texto visualiza la comunicación interna como uma encrucijada biopolítica, matizada por la intensificación de pasados (historicidades), por diferencias desactualizadas (latencias) y por atmosferas melancólicas, frente a futuros quebrados y las emergencias furtivas de una biopotencia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rennan Lanna Martins Mafra, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, MG, Brasil.

Doctor en Comunicación Social por la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG), en Belo Horizonte, MG, Brasil; con posdoctorado en Historia de la Universidad Federal de Ouro Preto (UFOP), en Mariana, MG, Brasil; Magíster en Comunicación Social por la UFMG. Profesor de la Universidad Federal de Viçosa (UFV), en Viçosa, MG, Brasil. Investigador de la Universidad Federal de Juiz de Fora, en Juiz de Fora, MG, Brasil.

Citas

BALDISSERA, Rudimar. Tensões dialógico-recursivas entre a comunicação e a identidade organizacional. Organicom, São Paulo. v. 4, n. 7, p. 228-243, 2007.

BALDISSERA, Rudimar. Comunicação e significação na construção da imagem-conceito. Revista Fronteira, [S.l.], v. 10, p. 193-200, 2008.

BALDISSERA, Rudimar. Comunicação Organizacional na perspectiva da complexidade. Organicom, [S. l.], Edição Especial, n. 10/11, p. 115-120, 2009.

BALDISSERA, Rudimar. Comunicação organizacional, tecnologias e vigilância: entre a realização e o sofrimento. E-compós, Brasília, v. 17, n. 2, maio/ago. 2014.

BALDISSERA, Rudimar.; VINHOLA, Bruno. MIDIATIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL: APROXIMAÇÕES TENTATIVAS. Animus. Revista Interamericana de Comunicação Midiática, [S. l.], v. 19, n. 39, p. 22-39, 2020.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. In: BENJAMIN, W. Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1987. v. 1, p. 222-232.

BERNARDINO-COSTA, Joaze; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e perspectiva negra. Revista Sociedade e Estado, [S. l.], v. 31, n. 1, p. 15-24, p. jan./abr. 2016.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1999.

GALLO, Sylvio. Em torno de uma educação menor. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 27, n. 2, p. 169-178, jul./dez. 2002.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de Presença – o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed-Puc Rio, 2010.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Depois de 1945: latência como origem do presente. São Paulo: Editora Unesp, 2014.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Nosso amplo presente – O tempo e a cultura contemporânea. 1. ed. São Paulo: Ed. Unesp, 2015.

HENRIQUES, Márcio. SILVA, Daniel. Vigilância civil e internet: possibilidades e limitações na disputa por visibilidade e na construção de credibilidade. Revista Conexões – Comunicação e Cultura, Caxias do Sul, v. 16, n. 3, p. 21-41, jan./jun. 2017.

KOSELLECK, Reinhart. Estratos do Tempo: Estudos sobre história. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2001.

MAFRA, Rennan. As organizações modernas e o contemporâneo: notas para uma leitura comunicacional do presente. Logos, [S. l.], v. 28, n. 3, p. 89, fev. 2022. ISSN 1982-2391. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/logos/article/view/62436/41404. Acesso em: 30 jun. 2022.

MARQUES, Ângela. MAFRA, Rennan. A comunicação interna em contextos organizacionais e a criação de cenas de dissenso. Comunicação Pública, [S. l.], v. 13, p. 1-20, 2018.

MORICEAU, Jean-Luc. A virada afetiva como ética: nos passos de Alphonso Lingis. In: PRATA, Nair. PESSOA, Sônia (org.). Desigualdades, gêneros e comunicação. São Paulo: Intercom, 2019. p. 41-49.

MORICEAU, Jean-Luc. Escritura e afetos. In: PESSOA, Sônia; MARQUES, Ângela C. S.; MENDONÇA, Carlos M. C. (org.). Afetos, teses e argumentos. Belo Horizonte, MG: Fafich: Selo PPGCOM/UFMG, 2021. p. 17-32.

PELBART, Peter Pál. Políticas da vida, produção do comum e a vida em jogo. Saúde Soc., São Paulo, v. 24, supl. 1, p. 19-26, 2015.

PIMENTA, Laura Nayara. Processos mobilizadores em contextos embaraçosos: a atuação dos agentes implementadores no enfrentamento à exploração sexual infantojuvenil no Vale do Jequitinhonha. 2019. 295 p.Tese [Doutorado em Comunicação Social] – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.

PINTO, Júlio Roberto de Souza; MIGNOLO, Walter D. A modernidade é de fato universal? Reemergência, desocidentalização e opção decolonial. Revista Civitas, Porto Alegre, v. 15, n. 3, p. 381-402, jul./set. 2015.

RANGEL, Marcelo de M. Melancolia e história em Walter Benjamin. Ensaios Filosóficos, [S. l.], v. XIX, p. 126-137, 2016.

SAFATLE, Vladimir. Cinismo e Falência da Crítica. São Paulo: Boitempo, 2008.

TAYLOR, Charles As fontes do self: Construção da identidade moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2011.

Publicado

2023-10-31

Cómo citar

Mafra, R. L. M. (2023). La comunicación interna como encrucijada biopolítica: historicidades, latencia y melancolía. Revista FAMECOS, 30(1), e43025. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2022.1.43025

Número

Sección

Relaciones públicas