Jovem Guarda versus MPB: La construcción mediatica de la guerra

Autores/as

  • Marcelo Garson UFJF

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2018.3.29728

Palabras clave:

Música popular, Jovem Guarda, MPB

Resumen

La década de 60 asistió a la reorganización de las relaciones de poder en la música popular brasileña, a partir de la emergencia de una nueva generación de artistas jóvenes. Si se clasifican hoy en dos grandes grupos tenidos como antagónicos, Jovem Guarda y MPB, se trata en gran medida de las consecuencias de una "guerra" que se forjó en aquella misma década, teniendo la televisión como escenario privilegiado, pero también desdoblándose en revistas, periódicos, cine y radio. Utilizandose de Pierre Boudieu y del análisis del discurso, el estudio de algunas de sus "batallas" destacadas busca comprender de qué forma esas disputas y tensiones afectaron decisivamente a las jerarquías de la música popular de los años 60. A lo largo del texto, se percibe que la división en grupos no es solamente el resultado de las diferencias innegables de repertorio, clase social e inclinación ideológica de los protagonistas, sino más bien un resultado de la "guerra" que, a través de estratégias discursivas, instrumentalizó la separación y acabó por nublar una serie de tránsitos, encuentros y demandas que MPB y Jovem Guarda experimentaron. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marcelo Garson, UFJF

Doutor em Sociologia pela USP é bolsista CAPES de pós-doutorado em Sociologia na UFJF.

Citas

ARAUJO, Paulo César de. Roberto Carlos em detalhes. Rio de Janeiro: Editora Planeta, 2006.

BOURDIEU, Pierre. Espaço social e poder simbólico. In: Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 1990. p. 149-168.

______. A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. São Paulo: EDUSP, 1996

CALIL, Ricardo. TERRA, Renato. Uma noite em 67. São Paulo: Planeta, 2013.

CARLOS, Erasmo. Minha Fama de mau. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

GHEZZI, Daniela Ribas. Música em Transe: O momento crítico da emergência da MPB (1958-68). Tese de Doutorado, IFCH/UNICAMP, Campinas, 2011.

HALL, Stuart. Representation. Cultural representation and signifying practices. Londres: Sage, 1997.

McDONELL, Andrea Marie. Just Like Us: Celebrity Gossip Magazines in American Popular Culture .Tese de Doutorado em Comunicação. Universidade de Michigan, 2012. Disponível em http://deepblue.lib.umich.edu/handle/2027.42/91613. Acesso em 3/4/2017.

MELLO, Zuza Homem de. A era dos festivais. Uma parabóla. São Paulo: Editora 34, 2003.

MOTTA, Nelson. Noites Tropicais. São Paulo: Objetiva, 2000.

NAPOLITANO, Marcos. Seguindo a canção: Engajamento político e Indústria Cultural na

MPB (1959-1969). (versão revisada pelo autor). São Paulo: Anna Blume / FAPESP, 2010.

_______. A MPB na era da TV. In: SACRAMENTO; Igor; RIBEIRO, Ana Paula Goulart; ROXO,

NAVES, Santuza Cambraia. Canção popular no Brasil. RJ: Civilização Brasileira, 2010.

PAIANO, Enor. O berimbau e o som universal. Lutas culturais e indústria fonográfica nos anos 60. Dissertação de Mestrado em Comunicação Social, ECA/USP: São Paulo, 1994.

ZIMMERMANN, Maíra. Jovem Guarda: moda, música e juventude. São Paulo, Estação das Letras e Cores, 2013.

ZAN, José Roberto. Do Fundo de Quintal à Vanguarda: contribuição para uma História Social da música popular brasileira. Tese de Doutorado, IFCH/UNICAMP, Campinas, SP: 1997.

Publicado

2018-08-23

Cómo citar

Garson, M. (2018). Jovem Guarda versus MPB: La construcción mediatica de la guerra. Revista FAMECOS, 25(3), ID29728. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2018.3.29728

Número

Sección

Medios y Cultura