Cine Real: etnografía de una sala de cine para trabajadores

Autores/as

  • Claudio Bertolli Filho Universidade Estadual Paulista (UNESP)

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2015.3.19301

Palabras clave:

Autoetnografía, Salas de cine, Trabajadores

Resumen

El consumo social y cultural de los productos cinematográficos aún es poco estudiado por los investigadores brasileños, originando una significativa laguna sobre la importancia del “ir a cine”, especialmente en lo referente a los grupos sociales subalternos. Este estudio utiliza los recursos y conceptos propuestos por la autoetnografía, siendo que los datos analizados fueron obtenidos mediante una extensa serie de diálogos, presenciales o mediados por computador, entablados entre cinco individuos que, acompañados por sus familias, frecuentaron en el transcurso de la década de 1960 el Cine Real, localizado en el municipio de São Caetano do Sul, en el estado de São Paulo. La frecuencia semanal al cine resultó en un conjunto de experiencias culturales y estéticas que agitaba el cotidiano de las familias trabajadoras y dejó significativas marcas en la trayectoria de vida de los miembros del grupo que colaboró con la investigación.

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Biografía del autor/a

Claudio Bertolli Filho, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Livre-docente; docente no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e no Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência da Universidade Estadual Paulista

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Publicado

2015-07-03

Cómo citar

Bertolli Filho, C. (2015). Cine Real: etnografía de una sala de cine para trabajadores. Revista FAMECOS, 22(3), 110–128. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2015.3.19301

Número

Sección

Medios y Cultura