Asesoría de prensa no es periodismo: conflicto de intereses en el Código de Ética de los Periodistas Brasileños

Autores/as

  • Virginia Pradelina da Silveira Fonseca Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2013.3.14355

Palabras clave:

Periodismo, Ética periodística, Asesoría de prensa

Resumen

El presente artículo sustenta la imposibilidad ética de darle estatuto de periodismo a las actividades de asesoría de prensa. Para ello, se discute en primer lugar el ‘deber ser’ del periodismo y del periodista, a partir de una perspectiva deontológica, que se interroga sobre el imperativo categórico de esa práctica social y de esa profesión. A continuación, se analizan algunos artículos del Código de Ética de los Periodistas Brasileños, que parecen más promover que mitigar la confusión entre dos prácticas sociales que, a pesar de ser ejercidas por periodistas, tienen obligaciones morales específicas. Por último, se argumenta que, de cara al imperativo deber de verdad y al compromiso con el interés público, el periodismo ocupa una posición de confrontación en el campo social y, eventualmente, tensión y conflicto con los intereses de las asesorías de prensa. Si bien constituyen modalidades de comunicación, y no obstante puedan colaborar entre sí, no pueden ser regulados por el mismo código deontológico.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Virginia Pradelina da Silveira Fonseca, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora, professora e pesquisadora do Departamento de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Citas

BERGER, Christa. Campos em confronto: a terra e o texto. Porto Alegre: UFRGS, 1998.

BUCCI, Eugênio. Sobre ética e imprensa. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

______. A imprensa e o dever de liberdade. São Paulo: Contexto, 2012.

Código de Ética da Sociedade dos Jornalistas Profissionais (SPJ). Disponível em: http://www.spj.org/ethicscode-port.asp. Acesso em: 25 jan. 2013.

Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros (FENAJ, 2007). Disponível em: http://www.fenaj.org.br/. Acesso em 24 jan. 2013.

COSTA, Caio Túlio. Ética, jornalismo e nova mídia: uma moral provisória. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2009.

CHRISTOFOLETTI, Rogério. Valores, ordenamentos de conduta e subsistência do jornalismo. Comunicação apresentada ao XX Encontro Anual da Compós. Disponível em: http://www.compos.org.br/pagina.phpmenu=8&mmenu=&ordem=1D&grupo1=&grupo2. Acesso em: 26 jan. 2013.

FURROW, Dwight. Ética: princípios-chave em filosofia. Tradução de Fernando José R. da Rocha. Porto Alegre: Artmed, 2007.

GROTH, Otto. O poder cultural desconhecido: fundamentos da Ciência dos Jornais. Petrópolis: Vozes, 2011.

KARAM, Francisco José. A ética jornalística e o interesse público. São Paulo: Summus, 2004.

LACOUTURE, Jean. A História Imediata. In: LE GOFF, Jacques; CHARTIER, Roger; REVEL, Jacques. A história nova. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

LOPES, Fernanda Lima. O jornalista e suas lutas para a construção de si em torno do diploma. In: BARBOSA, Marialva Carlos; RIBEIRO, Ana Paula Goulart (Orgs.). Comunicação e História: partilhas teóricas. Florianópolis: Insular, 2011. p. 115-133.

PLAISANCE, Patrick Lee. Princípios para uma prática responsável. Porto Alegre: Penso, 2011.

PONTALIS, Jean-Bertrand. O elogio da verdadeira amizade. In: Revista Veja, n. 2302, p. 15, 2 jan. 2013.

VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2008.

Publicado

2014-01-14

Cómo citar

da Silveira Fonseca, V. P. (2014). Asesoría de prensa no es periodismo: conflicto de intereses en el Código de Ética de los Periodistas Brasileños. Revista FAMECOS, 20(3), 711–729. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2013.3.14355

Número

Sección

Periodismo

Artículos más leídos del mismo autor/a