Design gráfico cambiante: a instabilidade como regra

Autores

  • Rudnei Kopp Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC).

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2002.18.3177

Palavras-chave:

Comunicação, design gráfico, modernidade

Resumo

O artigo se propõe a identificar e analisar os fatores que dão condições para o surgimento do design gráfico cambiante. Para tanto, são pesquisadas as questões relacionadas à transição Modernidade / Pós-Modernidade e à história do design gráfico. O fenômeno do design gráfico cambiante é identificado e caracterizado através de manifestações que não adotam projetos de identidade visual estável, rompendo com os padrões e regras do design funcionalista do alto Modernismo. As variantes responsáveis pelo surgimento e crescimento da mutação de identidades no design gráfico são relacionadas à sociedade contemporânea, expondo o design gráfico cambiante como uma de suas faces.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rudnei Kopp, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC).

Professor e pesquisador do Departamento de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC).

Referências

ANN KAPLAN, E. (org.) O mal-estar no pós-modernismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

BARATA, Martins e outros. Design em aberto: uma antologia. Porto: Centro Português de Design, 1993.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BUENO, Silveira. Grande dicionário etimológico e prosódico da língua portuguesa. São Paulo: Saraiva, 1965.

BLACKWELL, Lewis. The end of print: the graphic design of David Carson. San Franscisco: Chronicle Books, 1996.

CAUDURO, Flávio V. A retórica tipográfica do logocentrismo. Estudos em Design, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1/2, p. 69-76, out. 2001.

COLLIN, Françoise. Diferença e diferendo: a questão das mulheres na filosofia. In: THÉ BAUD, Françoise. História das mulheres: o século XX. Afrontamento, Porto, v. 5, p. 315-349, 1991.

CRAINER, Stuart; DEARLOVE, Des. O livro definitivo das marcas. São Paulo: Makron Books, 2000.

CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 1973.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 2000.

HELLER, Steven. Graphic style: from Victorian to Post-Modern. New York: Harry N. Abrams, 1988.

HOLLIS, Richard. Design gráfico: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

JAMESON, Fredric. Pós-Modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 2000.

JENCKS, Charles. What is post-modernism? Bafins Lane: Academy, 1996.

KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.

LESLIE, Jeremy. Nuevo diseño de revistas. México: Gustavo Gili, 2000.

LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998.

MAFFESOLI, Michel. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995.

MEGGS, Philip B. A history of graphic design. New York: John Wiley & Sons, 1998.

_______. The Politics of Style. In: BIERUT, Michel et al. Loking closer 2: critical writings on graphic design. New York: Allworth, 1997.

MOREAU, Alain. Dioniso antigo, o inatingível. In: BRUNEL, Pierre (org.) Dicionário de mitos literários. Rio de Janeiro: José Olimpyo, 1998.

Downloads

Como Citar

Kopp, R. (2008). Design gráfico cambiante: a instabilidade como regra. Revista FAMECOS, 9(18), 106–117. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2002.18.3177

Edição

Seção

Imagem