EL CINE COMO ESPACIO DE DEBATE SOBRE LAS DIFÍCILES MEMORIAS DE LA DICTADURA CÍVICO-MILITAR BRASILEÑA
AÇÃO ENTRE AMIGOS (1998) Y MEMÓRIA QUE ME CONTA (2012)
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2023.1.44078Palabras clave:
cine brasileño, dictadura militar, recuerdos duros.Resumen
Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre la historia, la memoria y el cine brasileño contemporáneo en las películas Ação entre Amigos (Beto Brant, 1998) y A Memória Que Me Contam (Lucia Murat, 2012), destacando dos momentos de los discursos sobre la memoria de los ciudadanos -Dictadura militar Brasileira (1964-1985), que reverberan en nuestra sociedad. Se considerarán dos momentos diferentes del cine brasileño en las décadas de 1990 y 2010, y los enfrentamientos actuales en cuanto a la elaboración de memorias de la dictadura cívico-militar. Las mencionadas películas con características específicas dialogan con dos coyunturas distintas en torno al derecho a la memoria y la verdad sobre las múltiples violaciones a los derechos humanos promovidas durante los gobiernos militares brasileños, y en el escenario de luchas por su no olvido. Para el desarrollo de las reflexiones nos basamos en los principales presupuestos de Walter Benjamin (1994) sobre la experiencia y los de los estudios sobre la memoria (CANDAU, 2011; POLLAK, 1989, 1992; HUYSSEN, 2014), tanto de la Historia como del trauma. (SELIGMAN -SILVA, 2000), Análisis fílmico (PENAFRIA, 2009; AUMONT; MARIE, 2010).
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