SEVENTEENTH- CENTURY MARANHÃO: BECKMAN’S REVOLT
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.1978.1.30857Resumo
Em se tratando da rebelião de Manoel Beckman na capitania do Maranhão (1684-1685), há dois famosos historiadores brasileiros do século XIX, João Francisco Lisboa e Francisco Adolfo Varnhagen, os quais viram o caso como sendo o primeiro “levantamento nativista” contra os conceitos básicos do domínio colonial português. A intensão deste estudo foi de mostrar que a revolta foi motivada principalmente por fatores e considerações locais. O objetivo central dos rebeldes foi o de corrigir as inúmeras injustiças praticadas na sua província por parte do reino de Portugal, através de uma série de leis e atos oficiais. Em especial aqueles que tratavam do aproveitamento e escravização de índios pelos colonizadores. No século XVII, os índios do Maranhão tinham sido confiados às mãos dos missionários jesuítas residentes na capitania. Entre outros problemas que ocorriam na época, um dos que mais contribuíram para a insurreição de Beckman, foi um monopólio comercial (“estanco”), introduzido no Maranhão na década de 168 pelo governo metropolitano português, o qual procurou assim evitar a utilização do tesouro real para promover o desenvolvimento econômico do Maranhão, um território ultramarino português onde havia uma grande lacuna de recursos lucrativos.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1978 Murray Graeme MacNicoll
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Estudos Ibero-Americanos implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Estudos Ibero-Americanos como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.