Os intelectuais da direita face à nação e ao popular. Argentina, início do século XX
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2016.1.21820Palavras-chave:
Argentina, nação, hierarquia, cultura popularResumo
A partir das transformações que a Argentina viveu desde o final do século XIX e desde a introdução do voto universal masculino em 1912, as elites começaram a preocupar-se com o que consideraram uma ordem distorcida e uma depreciação perigosa de hierarquias. Nesse contexto, alguns autores começaram a animar-se com a ideia de que eram as “minorias espirituais superiores”, capazes de dar caráter para o povo, e não a maioria. Portanto, consideravam que a direção moral e política da nação devia ser recair sobre eles. Começaram assim a surgir movimentos autodenominados nacionalistas que foram paulatinamente abandonando seu caráter nativista-cultural para assumir um perfil ideológico e político concreto. Os conceitos de nação e nacionalismo foram instrumentos discursivos aglutinadores desta nascente direita antidemocrática. Neste jogo político, dedicaram muitas páginas para minar a cultura popular. Em princípio, a desqualificação foi um argumento para deslegitimar politicamente os novos atores que se formavam. Mas foi também um elemento de identidade que ajudou a estabelecer-se como o oposto positivo do excluído.
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