Cotidiano profissional do assistente social: exigências profissionais, identidade e autonomia relativa nas ONGs

Autores/as

  • Janaína Lopes do Nascimento Duarte UnB

Palabras clave:

Questão Social. ONG. Serviço Social.

Resumen

A reestruturação do capital determinou um conjunto de mudanças no padrão de respostas à questão social, desencadeando um processo expansivo de precarização, mercantilização e refilantropização do atendimento de necessidades sociais, a partir da transferência de responsabilidades do Estado para o âmbito do mercado e do terceiro setor. Neste sentido, as ONGs se expandem como espaço sócio-ocupacional relevante para o Assistente Social, materializando limites, desafios e possibilidades objetivas de trabalho. O objetivo deste artigo é elucidar algumas indicações de análise sobre o cotidiano da atuação profissional do Assistente Social em ONGs, com foco no debate sobre as exigências profissionais, a identidade e a autonomia nestas organizações. Nas considerações finais, destacam-se alguns aspectos fundamentais para alimentar ações críticas, inovadoras e ousadas, em sintonia com o Projeto Ético-Político-Profissional do Serviço Social, tais como: qualificação teórico-metodológica, direcionamento ético-político do trabalho profissional, rompimento com as unilateralidades presentes no cotidiano e o domínio do instrumental técnico-operativo.

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Publicado

2010-07-26

Cómo citar

Duarte, J. L. do N. (2010). Cotidiano profissional do assistente social: exigências profissionais, identidade e autonomia relativa nas ONGs. Textos & Contextos (Porto Alegre), 9(1), 66–76. Recuperado a partir de https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/fass/article/view/7281

Número

Sección

Formação e trabalho profissional

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