Two poems by the concrete poet Maria do Carmo Ferreira

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7726.2021.2.40440

Keywords:

Brazilian concrete poetry, Maria do Carmo Ferreira, invisible fences, feminine mystique

Abstract

The present work analyzed two poems by Maria do Carmo Ferreira: As parcas and De mim pra mins, aiming to give the poet the historical recognition that belongs to her, besides the concrete poets, as someone who leaves nothing to be desired neither in poetic references nor in critical articulation. In order to do so, the fact that she has already published with the concrete poets in the magazine Invenção 5 was raised and it was admitted that her poetic creation remains loaded with aspects dear to concrete poetry. In order to demonstrate that the poet was aware of the fences that made her invisible and that it was through her poetics that she sought to transcend them, the poems were read in the light of the texts of The Feminine Mystique, by Betty Friedan, which seeks to delineate what is the feminine and how dangerous it is for women. Thus, if Maria do Carmo intended to eat the world with her poems, here, she will be given a fork and knife.

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Author Biography

Monalisa Medrado Bomfim, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, SP, Brasil

Mestre e doutoranda em Estudos de Literatura, Departamento de Letras, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Carlos, SP, Brasil.

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Published

2021-11-09

How to Cite

Bomfim, M. M. (2021). Two poems by the concrete poet Maria do Carmo Ferreira. Letras De Hoje, 56(2), 385–394. https://doi.org/10.15448/1984-7726.2021.2.40440

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