Chinese-driven frontier expansion in the Amazon: four axes of pressure caused by the growing demand for soy trade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2020.1.34656

Palavras-chave:

Amazon. Agricultural frontiers. Deforestation. Soy. Chinese demand.

Resumo

Chinese demand for the world’s commodities has the capacity to shape agricultural frontiers in many parts of the world, including the Amazon. This article is a preliminary report on findings concerning the expansion of the agricultural frontier in the Brazilian Amazon driven by increases in soybean production, extension of cropped area, cross-referenced with satellite data on deforestation rates at the smallest possible scale: the municipal level. The study identifies 21 municipalities forming fours axes of frontier expansion in the Amazon, where soycrops may be the cause for displacement deforestation, as it is the case of cattle ranching. Despite the Soy Moratorium, frontiers in the Amazon keep shifting. The article advocates that further research in those four axes is needed to better understand the relationship between those two industries in terms of land use as well as the socio-environmental on the ground impacts. Furthermore, the connections between those areas with present and future infrastructure development in the Amazon, many counting with direct Chinese investment, will be key to the expansion of the soy value chain, bypassing the initial goal of zero-deforestation.

***Expansão de fronteira impulsionada pela China na Amazônia: quatro eixos de pressão causados pela crescente demanda pelo comércio de soja***

A demanda chinesa por commodities tem capacidade para moldar fronteiras agrícolas em muitas partes do mundo, incluindo a Amazônia. Este artigo é um relatório preliminar sobre a expansão da fronteira agrícola na Amazônia brasileira, impulsionada por aumentos na produção de soja, extensão da área cultivada, cruzadas com dados de satélite sobre as taxas de desmatamento na menor escala possível: o nível municipal. O estudo identifica 21 municípios formando quatro eixos de expansão de fronteira na Amazônia, onde a lavoura de soja pode ser a causa do desmatamento indireto por deslocamento de outras atividades, como é o caso da pecuária. Apesar da Moratória da Soja, as fronteiras na Amazônia continuam mudando. O artigo defende que mais pesquisas nesses quatro eixos são necessárias para entender melhor a relação entre essas duas indústrias em termos de uso da terra, bem como os impactos socioambientais in loco. Além disso, é fundamental traçar as conexões entre esses eixos com o desenvolvimento presente e futuro de obras de infraestrutura na Amazônia, muitas delas com investimento direto chinês, para antever a expansão da cadeia de valor da soja, que pode estar ignorando de fato a intenção inicial de uma cadeia de valor de desmatamento zero.

Palavras-chave: Amazônia. Fronteiras agrícolas. Desmatamento. Soja. Demanda
chinesa.

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Biografia do Autor

Vanessa Boanada Fuchs, University of St. Gallen (HSG), St. Gallen

Director of the Institute of Management in Latin America, University of St. Gallen (HSG), at St. Gallen, Switzerland. Doctor of International Development Studies at the Institut de Hautes Études Internationales et du Développement (IHEID), Geneva, Switzerland.

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Publicado

2020-05-26

Como Citar

Fuchs, V. B. (2020). Chinese-driven frontier expansion in the Amazon: four axes of pressure caused by the growing demand for soy trade. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 20(1), 16–31. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2020.1.34656

Edição

Seção

Os novos desafios do desenvolvimento na região amazônica