Revisitación a los actores y territorios psicotrópicos de Porto: miradas etnográficas en el espacio de 20 años

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2019.1.30648

Palabras clave:

Revisitación etnográfica, Periferia, Territorio, Drogas.

Resumen

Este artículo tiene como propuesta acompañar la evolución de actores y de los territorios psicotrópicos desde el inicio de los años 90 hasta la actualidad, teniendo como base el conocimiento generado por dos investigaciones etnográficas llevadas a cabo en Oporto. La segunda, actualmente en curso, es la revisitación de la primera, realizada por uno de los actores en los años 90. Las unidades de estudio, tanto en la primera etnografía como en la actual, son espacios situados en el interior de barrios sociales o en sus inmediaciones en las cuales hay concentración de individuos con intereses en las drogas, sean ellos comerciales o de consumo. Ambas investigaciones caracterizan las dinámicas territoriales del fenómeno droga bien como sus principales protagonistas en territorios psicotrópicos que se convierten referencias en el discurso mediático como “barrios de las drogas”. En relación con los actores profundizamos en la fenomenología del “agarrado”, describiendo sus prácticas y vivencias, las diversas funciones que puede desempeñar en el funcionamiento del territorio psicotrópico, las estrategias que desarrolla en la calle para conseguir financiar su consumo. Hoy encontramos el mismo perfil sociográfico de los actores que caracterizamos en la primera investigación, si exceptuamos el hecho de encontrar bastantes individuos más jóvenes. En cuanto a los territorios psicotrópicos, la posibilidad de verlos con una distancia de 20 años entre las dos etnografías permite anotar: la estabilidad temporal de sus características y funcionamiento; la longevidad de algunos de ellos, que hoy continúan con su localización, dinámicas y funciones más o menos inalteradas; gran capacidad de resistencia a las investidas policiales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Simão Mata, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto

Licenciado e mestre em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (Fpceup) e membro efectivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP). Psicólogo na Norte Vida - Associação para a Promoção da Saúde e investigador externo do Centro de Ciências do Comportamento Desviante (CCCD) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (Porto, Portugal).

Luís Fernandes, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto

Professor associado da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (Fpceup). Investigador do do Centro de Ciências do Comportamento Desviante (CCCD) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (Porto, Portugal).

Citas

CUNHA, Manuela. O bairro e a prisão: a erosão de uma fronteira. In: Manuela Cunha (org.). Aquém e além da prisão: cruzamentos e perspectivas. Lisboa: 90 graus, 2008. p. 111-123.

CUNHA, Manuela. Entre o bairro e a prisão: tráfico e trajectos. Lisboa: Fim de século, 2002.

FERNANDES, Luís. Terapias punitivas e punições terapêuticas: o estranho caso do “toxicodependente”. In: Manuela Cunha; Jean-Yves Durand (org.). Razões de saúde: poder e administração do corpo. vacinas, alimentos, medicamentos. Lisboa: Fim de século, 2011. p. 39-56.

FERNANDES, Luís; SILVA, Maria. O que a droga fez à prisão: um percurso a partir das terapias de substituição opiácea. Lisboa: Instituto da Droga e da Toxicodependência, 2009.

FERNANDES, Luís. O sítio das drogas. Lisboa: Editorial Notícias, 1998.

FERNANDES, Luís. Actores e territórios psicotrópicos: etnografia das drogas numa periferia urbana. Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, 1997. Tese de doutoramento.

FERNANDES, Luís. Territórios psicotrópicos. In: Cândido da Agra (org.). Dizer a droga ouvir as drogas: estudos teóricos e empíricos para uma ciência do comportamento adictivo. Porto: Radicário, Instituto de Ciências do Comportamento Desviante, 1993. p. 195-225.

INGOLD, Rodolph. La dépendance économique chez les héroinomanes. Revue Internationale de Criminologue et de Police Technique, v. 7, p. 331-338, 1984.

KUSENBACH, Margarethe. Street phenomenology: the go-along as ethnographic research tool. Ethnography, v. 4, n. 3, p. 455-485, 2003 10.1177/146613810343007.

LICHTERMAN, Paul. Interpretive reflexivity in ethnography. Ethnography, v. 18, n. 1, p. 35-45, 2015 10.1177/1466138115592418.

MATA, Simão; FERNANDES, Luís. Questões metodológicas de uma revisitação etnográfica a territórios psicotrópicos do Porto. Etnográfica, v. 22, n. 2, p. 311-333, 2018 10.4000/etnografica.5443.

MATA, Simão; FERNANDES, Luís. A construção duma política pública no campo das drogas: normalização sanitária, pacificação territorial e psicologia de baixo limiar. Global Journal of Community Psychology Practice, v. 7, p. 1-25, 2016.

MENDES, Maria. A demolição do bairro do Aleixo e a acção da população local vista pela imprensa diária e nas notícias online. In: Maria Mendes; Teresa Sá; José Crespo; Carlos Ferreira (orgs.). A cidade entre bairros. Lisboa: Caleidoscópio, 2012. p. 87-105.

PEREIRA, Virgílio; QUEIRÓS, João. Estado, alojamento e a “questão social”: elementos para a compreensão sociológica da formação da respectiva relação no Porto contemporâneo. Argumentos de Razón Técnica. Revista Española de Ciencia, Tecnología y Sociedad, y Filosofia de la Tecnología, n. 2, p. 113-128, 2009.

PEREIRA, Virgílio; QUEIRÓS, João. “It’s not a bairro, is it?”: subsistence sociability and focused avoidance in a public housing estate. Environment and Planning, v. 46, p. 1297-1316, 2014 10.1068/a46300.

POPOV, Lubomir; CHOMPALOV, Ivan. Crossing over: the interdisciplinary meaning of behavior setting theory. International Journal of Humanities and Social Science, v. 2, n. 19, p. 18-27, 2012.

QUEIRÓS, João. A experiência reiterada da relegação socioespacial perspectivada a partir de um bairro do Porto. In: Bruno Monteiro; Emília Marques; Inês Brasão; Inês Coelho; João Baía; João Queirós; José Matos; José Soeiro; Nuno Dias; Nuno Domingos; Sandra Leitão; Sara Conceição (orgs.). Tempos difíceis: as pessoas falam sobre a sua vida e o seu trabalho. Lisboa: Outro Modo Cooperativa Cultural, 2014. p. 49-54.

ROMANI, Oriol; FUNÈS, Jaime. Dejar la heroína. Madrid: Ed. Cruz Roja Española, 1985.

SPRADLEY, James. The etnographic interview. Belmont: Wadsworh Group, 1979.

WACQUANT, Loïc. Parias urbains. Paris: Le Decouvert, 2006.

WICKER, Allan. Behavior settings reconsidered: temporal stages, resources, internadynamics, context. In: Daniel Stokols; Irwin Altman (org.). Handbook of environmental psychology. New York: John Willey & Sons, 1987. p. 613-653.

Publicado

2019-02-27

Cómo citar

Mata, S., & Fernandes, L. (2019). Revisitación a los actores y territorios psicotrópicos de Porto: miradas etnográficas en el espacio de 20 años. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 19(1), 195–212. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2019.1.30648

Número

Sección

Dossiê: Vida na rua – contribuições analíticas do campo das ciências sociais