New actors in educational policies

The Public Prosecutor's Office and The Court of Audit

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.1.34752

Keywords:

Public Policy, Child education, Implementation, Court of Audit, Public Prosecutor’s Office

Abstract

The article examines the role of the Public Prosecution Service and the Court of Auditors of the state of Rio Grande do Sul in the national policy of early childhood education, especially regarding the expansion of enrollments in public schools. The analytical axes, researched through documents and interviews with prosecutors, auditors, and public managers, contemplate the characteristics of their performance, the institutional changes and the interaction between both institutions. The results show that those are more than simple monitoring agencies, because they influence directly the public policies of early childhood education, acting like co-managers (Hoffmann and Bentes 2008) or fixers (Bardach 1977; Sabatier and Mazmanian 1993; Weimer e Vining 2017) of its implementation in the municipalities. It was also found that these accountability institutions have taken on new roles in the area of education since the 2000s, within an incremental development path (Mahoney e Thelen 2009), marked by a variety of actions that included inter institutional cooperation.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Letícia Maria Schabbach, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil

Doutora em Sociologia. Professora associada do Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Professora permanente do Programa de Pós-graduação em Sociologia e do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Karin Comandulli Garcia, Procuradoria Municipal de Caxias do Sul, RS, Brasil

Mestre em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil. Procuradora do município de Caxias do Sul, RS, Brasil.

References

Amaral, Nelson Cardoso do. 2017.Com a PEC 241/55 (EC 95) haverá prioridade para cumprir as metas do PNE (2014-2024)? Revista Brasileira de Educação 22 (71). https://doi.org/10.1590/s1413-24782017227145.

Arantes, Rogério Bastos. 1999. Direito e política: o Ministério Público e a defesa dos direitos coletivos. Revista Brasileira de Ciências Jurídicas e Sociais 14 (39): 83-102. https://doi.org/10.1590/S0102-69091999000100005.

Arantes, Rogério B., Maria Rita Loureiro, Cláudio Couto e Marco Antônio C. Teixeira. 2010. Controles democráticos sobre a administração pública no Brasil: Legislativo, Tribunais de contas, Judiciário e Ministério Público. In Burocracia e política no Brasil: desafios para a ordem democrática no século XXI, organizado por Maria Rita Loureiro, Fernando Luiz Abrucio e Regina Silvia Pacheco, 109-147. Rio de Janeiro: FGV.

Arretche, Marta. 2010. Federalismo e igualdade territorial: uma contradição em termos? Dados 53 (3): 587-620. https://doi.org/10.1590/S0011-52582010000300003.

Barbosa, Ivone G., Nancy N. de Lima Alves, Telma Aparecida T. M. Silveira e Marcos Antônio Soares. 2014. A educação infantil no PNE: Novo Plano para antigas necessidades. Retratos da Escola 8 (15): 505-518.

Barreto, Angela Maria R.F. 2003. A educação infantil no contexto das políticas públicas. Revista Brasileira de Educação (24): 53-63. https://doi.org/10.1590/S1413-24782003000300005.

Bardach, Eugene. 1977. The Implementation game: what happens after a bill becomes a law. Cambridge: MIT Press.

Campos, Roselane F. 2012. “Política pequena” para as crianças pequenas? Experiências e desafios no atendimento das crianças de 0 a 3 anos na América Latina. Revista Brasileira de Educação 17 (49): 81-105. https://doi.org/10.1590/S1413-24782012000100005.

Chadid, Ronaldo. 2013. Os Tribunais de contas e a eficiência das políticas públicas. Campo Grande: Tribunal de Contas. Artigos. Acessado em 16 junho de 2019. http://www.tce.ms.gov.br/portal/admin/uploads/file/Artigo%20Cons%20Chadid.pdf.

Correa, Bianca C. 2011. Políticas de educação infantil no Brasil: ensaio sobre os desafios para a concretização de um direito. Jornal de Políticas Educacionais (9): 20-29. https://doi.org/10.5380/jpe.v5i9.25172.

Corrêa, Luiza A. 2014. A judicialização da política pública de educação infantil no Tribunal de Justiça de São Paulo. Dissertação em Direito, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil.

Filgueiras, Fernando. 2018. Burocracias do controle, controle da burocracia e accountability no Brasil. In Burocracia e políticas públicas no Brasil: interseções analíticas, organizado por Roberto Pires, Gabriela Lotta e Vanessa Elias de Oliveira, 355-381.Brasília: Ipea- Enap.

Grosser, Viviane P. 2019. Controle de Políticas Públicas pelos Tribunais de Contas: uma análise a partir do impacto da atuação do TCE-RS no monitoramento da implementação da política de educação infantil nos municípios gaúchos. Dissertação em Políticas Públicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul ( Ufrgs), Porto Alegre, Brasil.

Hoffmann, Florian F. e Bentes Fernando R. N. M. 2008. Accountability for social and economic rights in Brazil. In Courting social justice: judicial enforcement of social and economic rights in the developing world, organizado por Varun Gauri e Daniel M. Brinks, 100-145.Cambridge: Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511511240.005.

Howlett, Michael e Anthony Perl, M. Ramesh 2013. O contexto da política pública. In: Política pública, eus ciclos e subsistemas: uma abordagem integral, organizado por Michael Howlett e Anthony Perl, M. Ramesh, 57-100. Rio de Janeiro: Elsevier.

Ibge - Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. Censos demográficos (2000, 2010. Contagem populacional (2007). Pesquisa nacional por amostra de domicílios (PNAD, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013,2014, 2015, 2016, 2017). Brasília.

Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Sinopses estatísticas da Educação Básica. 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017. Brasília.

Lopez, Felix e Sérgio Praça. 2018. Cargos de confiança e políticas públicas no Executivo Federal. In Burocracia e políticas públicas no Brasil: interseções analíticas, organiado por Roberto Pires, Gabriela Lotta e Vanessa Elias de Oliveira, 141-159. Brasília: Ipea-Enap.

Loureiro, Maria Rita, Marco Antônio C. Teixeira e Tiago Cacique Moraes. 2009. Democratização e reforma do Estado: o desenvolvimento institucional dos tribunais de contas no Brasil recente. Revista de Administração Pública 43 (4): 739-772. https://doi.org/10.1590/S0034-76122009000400002.

Machado, Maria Goreti F. 2012. A promoção da accountability na fiscalização de municípios do Rio Grande do Sul: a atuação do TCE na implementação do Fundeb de 2007 a 2009. Tese em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, Brasil.

Maciel, Débora A. e Andrei Koerner. 2002. Sentidos da judicialização da política: duas análises. Lua Nova (57): 113-133. https://doi.org/10.1590/S0102-64452002000200006.

Mahoney, James e Kathleen Thelen. 2009. Explaining institutional change: ambiguity, agency, and power. Cambridge: Cambridge University Press.

Mainwaring, Scott. Introduction. 2003. In Democratic accountability in Latin America, organizado por Scott Mainwaring e Christoper Welna, 3-33. Oxford: University Press.

Moraes, Toago Cacique. 2006. O processo de modernização dos tribunais de contas no contexto da reforma do Estado no Brasil. Dissertação em Administração de Empresas, Fundação Getúlio Vargas (FGV), São Paulo, Brasil.

O’Donnell, Guillermo. 1998. Accountability horizontal e novas poliarquias. Lua Nova (44):27-54. https://doi.org/10.1590/S0102-64451998000200003.

Oliveira, Vanessa e Vitor Marchetti. 2013. O Judiciário e o controle sobre as políticas públicas: a judicialização da educação no município de São Paulo. Caxambu: Anais do 37º Encontro Anual da Anpocs, 2013.

Oliveira, Vanessa e Fernando Luiz Abrucio. 2018. Burocracia de médio escalão e diretores de escola: um novo olhar sobre o conceito. In Burocracia e políticas públicas no Brasil: interseções analíticas, organizado por Roberto Pires, Gabriela Lotta e Vanessa Elias de Oliveira, 207-225.Brasília: Ipea- Enap.

Paschoal, Jaqueline Delgado e Maria Cristina Gomes Machado. 2009. A história da educação infantil no Brasil: avanços, retrocessos e desafios dessa modalidade educacional. Revista HISTEDBR 9 (33): 78-95. https://doi.org/10.20396/rho.v9i33.8639555.

Ribeiro, Leandro Molano. 2013. Federalismo, Governo local e políticas sociais no Brasil entre 1996 e 2004. In Federalismo e políticas públicas no Brasil, organizado por Gilberto Hochman e Carlos Aurélio Pimenta de Faria, 151-177. Rio de Janeiro: Fiocruz

Rittel, Horst W. J. e Melvin M. Webber. 1973. Dilemmas in a general theory of planning. Policy Sciences 4 (2): 155-169. https://doi.org/10.1007/BF01405730.

Rocha, Arlindo Carvalho. 2013. A realização da accountability em pareceres prévios do Tribunal de contas de Santa Catarina. Revista de Administração Pública 47 (4): 901-925. https://doi.org/10.1590/S0034-76122013000400005.

Rosemberg, Fúlvia. 2003. Sísifo e a educação infantil brasileira. Pro-posições 14 (1-40): 170-194.

Sabatier, Paul e Daniel Mazmanian. 1993. La implementación de la política pública: um marco de análisis. In La implementación de las políticas, organizado por Luis F. Aguilar Villanueva, 323-372. México: Miguel Angel Porrúa

Sacramento, Ana Rita Silva e José Antônio G. de Pinho. 2016. The process of implementing answerability in contemporary Brazil. Revista de Administração Pública 50 (2): 193-213. https://doi.org/10.1590/0034-7612147614.

Sadek, Maria Tereza, org. 2010. O Ministério público e a justiça no Brasil. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.

Schedler, Andreas. 1999. Conceptualizing accountability. In The self-restraing state. Power and accountability in new democracies, organizado por Andreas Schedler, Larry Jay Diamond, Marc F. Plattner ,13-28. Londres: Lynne Rienner Publishers.

Sene, Fernanda T.M. e Aliandra Cristina M. Lira. 2017. A educação infantil nos países da América Latina: um estudo sobre a obrigatoriedade do ensino para além do Brasil. Ensino Em Re-Vista 24 (2): 317-343. https://doi.org/10.14393/v24n2a2017-02.

Silva, Pedro Luis Barros e Marcos André B. de Melo. 2000. O processo de implementação de políticas públicas no Brasil: características e determinantes da avaliação de programas e projetos. Campinas: Universidade Estadual de Campinas.

Souza, Celina. 2013. Instituições e mudanças: reformas da Constituição de 1988, federalismo e políticas públicas. In Federalismo e políticas públicas no Brasil, organizado por Gilberto Hochman e Carlos Aurélio Pimenta de Faria, 91-118. Rio de Janeiro: Fiocruz

Speck, Bruno W. 2000. Inovação e rotina no Tribunal de contas da União: o papel da instituição superior de controle financeiro no sistema político-administrativo do Brasil. São Paulo: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung.

Speck, Bruno W. 2002. Caminhos da transparência: análise dos componentes de um sistema nacional de integridade. Campinas: Universidade Estadual de Campinas,

Weimer, David e Aidan R. Vining. 2017. Policy analysis: concepts and practice. London: Routledge,

Ximenes, Salomão e Ananda Grinkraut. 2014. Acesso à educação infantil no novo PNE: parâmetros de planejamento, efetivação e exigibilidade do direito. Cadernos Cenpec 4 (1): 78-101. https://doi.org/10.18676/2237-998312014272.

Published

2021-05-04

How to Cite

Schabbach, L. M., & Garcia, K. C. (2021). New actors in educational policies: The Public Prosecutor’s Office and The Court of Audit. Civitas: Journal of Social Sciences, 21(1), 130–143. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.1.34752