As parteiras, o partejar e a noção de pessoa em Ribeira da Barca, Cabo Verde

Autores

  • Carmem Helena Carvalho Cruz Universidade de Cabo Verde
  • Miriam Steffen Vieira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.2.17394

Palavras-chave:

Parto. Parteiras. Partejar. Noção de pessoa.

Resumo

Este estudo sobre as parteiras, o partejar e a noção de pessoa em Ribeira da Barca visa analisar como as técnicas utilizadas no parto se relacionam com a constituição da pessoa. Essa reflexão passa necessariamente por uma discussão da noção de pessoa como indivíduo total, onde não existe uma fronteira visível entre a natureza e a cultura. Essa forma como se constrói a noção de pessoa é verificável na maneira como se molda o corpo na gravidez, no parto e no pós-parto. Neste estudo é usado o método etnográfico de pesquisa pela ênfase conferida às práticas sociais. Nessa ótica, é analisada como se dá forma ao corpo, partindo do princípio que este é passível de ser moldado, dinâmico e com fluxos vitais, integrado nos ciclos da vida e do ambiente (onde não existe uma fronteira visível entre natureza e cultura). É importante concluir que em Ribeira da Barca a pessoa é relacional, que se dá através da relação com os outros e consigo mesma.

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Publicado

2015-09-08

Como Citar

Cruz, C. H. C., & Vieira, M. S. (2015). As parteiras, o partejar e a noção de pessoa em Ribeira da Barca, Cabo Verde. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 15(2), e40-e58. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.2.17394