Com que tipo de letra manuscrita se há de alfabetizar?

Autores

  • Albino Trevisan Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Palavras-chave:

Escrita. Eficaz. Legível. Pragmático. Automatismo. Econômico.

Resumo

Embora a escrita manual possa ter seus dias contados com o evento dos “laptops”, ainda é trabalho da escola ensiná-la. Trata-se de um cuidado necessário a fim de que a leitura daquilo que a pessoa escreve seja legível, portanto, passível de ser socializado. Defende-se que tal prática é facilitada quando a criança aprende a escrever a partir do formato “scripti”. Considera-se o seu uso vantajoso, pois, é através dele que o aluno adquire uma escrita de formato legível, somando-lhe rapidez no ato de escrever e apresentação de um visual de escrita isento de outros traços que o baralham. Desde que se saiba aproveitar o saber que a criança traz à escola a partir dos quatro anos, é possível ajudá-la a desenvolver tal habilidade. Ao chegar à escola, a criança de quatro a cinco anos, consegue comunicar-se pela fala e sabe garatujar. O escrever é posterior ao garatujar, porém já no período das garatujas a criança, livremente, dá traços em todas as direções, sem bloqueios, o que vem a justificar o uso do “scripti”. Os traçados das letras exigem a criação de hábitos facilitadores da rapidez ao escrever. A direção dos traçados da escrita é facilitada quando se seguem regras criadas para isso.

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Biografia do Autor

Albino Trevisan, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Doutorando pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUCRS.

Referências

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Publicado

2010-12-31

Como Citar

Trevisan, A. (2010). Com que tipo de letra manuscrita se há de alfabetizar?. Caderno Marista De Educação, 7. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/caderno-marista-de-educacao/article/view/36959

Edição

Seção

Artigos