A divisão das comunidades Mapuche durante a ditadura civil-militar no Chile e suas consequências imediatas, 1979-1990

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2024.1.46078

Palavras-chave:

comunidades mapuche, políticas estatais, propriedade privada, conflitos

Resumo

Este artigo trata da divisão executiva das comunidades Mapuche, implementada em 1979 pela ditadura civil-militar chilena, e dos problemas produzidos pela propriedade privada individual Mapuche, aumentando as dificuldades nas condições de vida dos membros da comunidade (pobreza e migração). Da mesma forma, isso motivou a reorganização política Mapuche e um novo movimento para recuperar terras usurpadas. Postula-se que a política de divisão das comunidades e de imposição da propriedade privada individual foi um momento crucial na história do povo Mapuche, cuja ruptura comunitária deu lugar à situação atual. O artigo considera a situação anterior das comunidades e aborda tanto a política como o processo de divisão e as suas consequências imediatas. Juntamente com a bibliografia e a imprensa regional, é considerada a documentação das comunidades, do Município de Araucanía e do Ministério da Agricultura.

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Biografia do Autor

Fabián Almonacid , Universidade Austral do Chile, Valdivia, Chile.

Doutor em História. Acadêmico do Instituto de História e Ciências Sociais da Universidade Austral do Chile. Atualmente é diretor da Escola de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia e Letras e do Centro de Pesquisa sobre Desigualdades e Direitos Humanos (DesDeh), da UACh. Especialista em história econômica. Atualmente dirige um projeto Fondecyt Regular sobre capital em espaços rurais no sul do Chile, na era global (1980-2020). Além disso, faz parte do Grupo de Trabalho “Trabalho agrário, desigualdades e ruralidades”, da CLACSO (2023-2025). Por outro lado, é membro do conselho de administração da Associação Latino-Americana de Sociologia Rural (ALASRU), 2022-2026. Foi professor visitante nas Universidades de Alcalá de Henares, na Espanha, Friedrich Schiller,. em Jena, Alemanha, e na Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil. Além disso, ocupou a cátedra Pablo Neruda no Instituto de Estudos Superiores para a América Latina, Universidade Paris III, França. Entre suas últimas publicações, além de numerosos artigos e capítulos de livros em publicações espanholas, colombianas, argentinas, alemãs e chilenas, publicou seis livros como autor e um como editor. Entre eles, o Neoliberalismo e a globalização na agricultura no sul do Chile, 1973-2019. Valparaíso: Edições Universitárias de Valparaíso, 2020; em coautoria com Daniel Stahl, Memórias de Violência e Justiça. Conversas com líderes de direitos humanos do sul do Chile. Potsdam, Alemanha: INOLAS, 2021. Como coeditor, juntamente com Hernán Cuevas e Yanira Zuñiga, A rebelião contra a ordem. Outubro de 2019 até o presente. Santiago do Chile: Editorial Lom, 2022.

Referências

Cajas 1, 6, 9, 11, 20, 37, 38, 112, 145, 149, 184, 209 y 250, Fondo Intendencia IX Región, Archivo Histórico Regional de La Araucanía. v. 2025, 2313, 2316, 2319, 2371, 2416, 2417, 2431, 2465, 2493, 2494, 2499, 2510, 2513-2517, 2544, 2563-2566, 2571, 2575, 2581, 2585, 2616, 2637, 2638, 2641, 2643, 2670, 2677, 2681-2684, 2717, 2731, 2740, 2744, 2777, 2784, 2791, 2800-2803, 2891, 2892, 2896-2898, 2956, 2974, 2991, 2996, 3021, 3059-3064, 3068, 3072, 3132, 3133, 3138, 3146, 3233, 3239 y 3279, Fondo Ministerio de Agricultura, Archivo Nacional de la Administración.

Carpetas Administrativas comunidades mapuche, comunas Padre Las Casas, Vilcún y Lautaro, Archivo Conadi. v. 563 y 589, Intendencia de Cautín, Archivo Histórico Regional de La Araucanía.

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Publicado

2024-11-27

Como Citar

Almonacid , F. (2024). A divisão das comunidades Mapuche durante a ditadura civil-militar no Chile e suas consequências imediatas, 1979-1990. Estudos Ibero-Americanos, 50(1), e46078. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2024.1.46078

Edição

v. 50 n. 1 (2024): Volume único - Fluxo contínuo

Seção

DOSSIÊ - Coletividades indígenas, afrodescendentes e camponesas em movimento: formas de governo e contextos extrativistas nas Américas, do nacional-desenvolvimentismo aos modelos neoliberais de governança

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