Erguendo, removendo e ressignificando as estátuas
Olhares desde a experiência brasileira
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2022.1.40986Palavras-chave:
Brasil, Patrimônio, Memória coletiva, Política cultural, Participação políticaResumo
O artigo explora a denominada “guerra das estátuas” e seus desdobramentos no Brasil, principalmente sob a perspectiva das correlações entre patrimônio, memória coletiva e política cultural. Trata-se de um ensaio de interpretação, de natureza interdisciplinar, e com forte influência teórico-metodológica na história conceitual. O artigo também dialoga com os estudos e pesquisas sobre a qualidade da democracia, especialmente na sua dimensão da Participação Política, inclusive no que diz respeito à Participação Política Não Convencional, quer dizer, protestos, manifestações, e/ou ação coletiva. Outrossim, são discutidas e deliberadas algumas alternativas e boas práticas na formulação e implementação de políticas públicas setoriais. O principal argumento do artigo sugere que, diante de estátuas polêmicas ou incongruentes com os valores das atuais gerações de cidadãos, as melhores alternativas seriam a ressignificação ou a remoção das mesmas.
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