Entre a revolução, a instabilidade política e a ruptura democrática
um olhar sobre a história do tempo presente boliviana entre 2006 e 2019
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2021.2.38579Palavras-chave:
Bolívia, Golpe de Estado, OEAResumo
Em 10 de novembro de 2019, ocorreu mais um golpe de Estado na Bolívia. Evo Morales renunciou ao seu mandato presidencial após perder a “batalha das ruas” para as oposições políticas do país. O fatídico desfecho ocorreu após a sugestão de abdicação feita pelo comandante das Forças Armadas, general Williams Kaliman. A instabilidade política após a eleição presidencial em 20 de outubro contribuiu decisivamente para esse acontecimento. O tema despertou debates nos meios universitário e diversas análises jornalísticas. Paralelamente, exames sobre o assunto foram feitos por pesquisadores dedicados à história latino-americana. Almejamos contribuir com tais debates neste artigo. Refletiremos sobre a história boliviana entre 2006 e 2019. Avaliaremos os quase 14 anos de gestão de Evo Morales e as motivações para o golpe de Estado que finalizou com a revolução democrática e cultural boliviana.
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