“Crímenes que no se pueden punir ni perdonar” – Pensar con Hannah Arendt, en el debate sobre el pasado reciente en Argentina

Autores

  • Claudia Hilb Universidad de Buenos Aires

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2017.3.25879

Palavras-chave:

Hannah Arendt, Mal, Banalidade, Perdão, Castigo.

Resumo

***“Crimes que não se podem punir ou perdoar” – Pensar com Hannah Arendt, no debate sobre o passado recente na Argentina***

O artigo parte de uma frase de Hannah Arendt que se refere a “crimes que não se pode punir nem perdoar”, com o fim de discutir o uso dessa frase para negar toda possibilidade de pensar o tema do perdão nos debates acerca do passado recente na Argentina. Para tanto, propõe-se seguir o percurso dessa frase na obra de Arendt a fim de mostrar de que modo, com as modificações que Arendt imprime a sua reflexão sobre o mal, se modifica também aquilo que se pode pensar sobre a relação entre mal, castigo e perdão.

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Biografia do Autor

Claudia Hilb, Universidad de Buenos Aires

Doutora em Ciências Sociais pela Universidad de Buenos Aires (UBA) e DEA em Estudos Latino-americanos e Ciência Política pela Université Paris III. Professora de Teoria Política na IIGG-Facultad de Ciencias Sociales da Universidad de Buenos Aires (UBA) e pesquisadora independente do Conicet, tem se dedicado à pesquisa em teoria política contemporânea, particularmente sobre a violência política e os desdobramentos da memória sobre o campo político. Entre suas publicações, destacam-se Silencio, Cuba – La Izquierda Democrática frente al régimen de la Revolución Cubana (2010) e Usos del Pasado – que hacemos hoy con los setenta (2013) e Abismos de la Modernidad – reflexiones en torno a Hannah Arendt, Claude Lefort y Leo Strauss (2016).

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Publicado

2017-12-04

Como Citar

Hilb, C. (2017). “Crímenes que no se pueden punir ni perdonar” – Pensar con Hannah Arendt, en el debate sobre el pasado reciente en Argentina. Estudos Ibero-Americanos, 43(3), 548–559. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2017.3.25879

Edição

Seção

Dossiê: Amor Mundi - Atualidade e Recepção de Hannah Arendt