Um Sai de Baixo "inferior"? - Vai que Cola e as premissas da valoração estética do humor televiso serial na perspectiva da crítica especializada
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3710.2015.2.21234Palavras-chave:
Televisão, Humor, Crítica, Vai que Cola, Sai de BaixoResumo
Fenômeno de audiência entre programas nacionais exibidos na TV a cabo, Vai que Cola parece nunca ter agradado à crítica especializada apesar de suas semelhanças estruturais com outra série cômica, Sai de Baixo, esta sim sucesso de crítica e público. O que este artigo procura investigar, a partir da análise de algumas críticas sobre ambas as séries, é quais critérios de valoração estética estão por trás da desqualificação de Vai que Cola em relação a Sai Baixo e que aspectos estruturais das séries endossam tais juízos de valor sobre as mesmas. Para isso, propomos uma análise comparativa dos dois programas levando em consideração a as particularidade de seu gênero (o cômico), formato narrativo (a série) e endereçamento (o chamado público popular, no caso de Vai que Cola).
Referências
ARISTÓTELES. Arte Poética. São Paulo: Martin Claret, 2006.
BAKHTIN, Mikhael. A Cultura Popular na Idade Média e Renascimento: O Contexto de Fraçois Rabelais. São Paulo: Editora HUCITEC, 1987.
BARBERO, Jesús Martín. Dos Meios às Mediações: Comunicação, Cultura e Hegemonia. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2001, 2ª ed.
BERGSON, Henri. O Riso: Ensaio Sobre a Significação do Cômico. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983.
BOURDIEU, Pierre. A Distinção. Porto Alegre: Zouk, 2007.
ECO, Umberto. Sobre os espelhos e outros ensaios. Rio de Janeiro: Nova, 1989.
___________¬_. Storia della Bruttezza. Milão: Bompiani, 2007.
VANDAELE, Jeroen. Humor Mechanisms in Film Comedy: Incongruity and Superiority. IN: Poetics Today. University of Oslo: Porter Institute for Poetics and Semiotics, 2002. pp. 221-249.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Sessões do Imaginário
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
DIREITOS AUTORAIS
A submissão de originais para a Imaginario implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Imaginario como o meio da publicação original.
LICENÇA CREATIVE COMMONS
Em virtude de ser uma revista de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações científicas e educacionais, desde que citada a fonte. De acordo com a Licença Creative Commons CC-BY 4.0, adotada pela Imaginario o usuário deve respeitar os requisitos abaixo.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercialmente.
Porém, somente de acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira que a Imaginario apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Avisos:
Você não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais, podem limitar o uso do material.
Para mais detalhes sobre a licença Creative Commons, siga o link no rodapé desta página eletrônica.